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Sem Fielzão, ministro 'descarta' Copa das Confederações em São Paulo

Andrés Sanchez projeta início das obras em maio, mas se conforma: 'Copa das Confederações em São Paulo já era'


Um seminário realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, marcou a abertura de uma nova frente de discussão sobre a cidade de São Paulo na Copa do Mundo 2014. Agora, a dúvida é quanto a desapropriação da população do bairro de Itaquera, na Zona Leste, por conta do futuro estádio corintiano. Outros pontos sobre as obras do Fielzão também foram discutidos.

O evento contou com as presenças do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e do ministro dos Esportes, Orlando Silva, mas foi esvaziodo por conta das ausências do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do Presidente do Comitê Paulista para a Copa do Mundo, Emanuel Fernandes. Durante o seminári e após levantada a questão sobre os desapropriados, vários deputados se colocaram a favor de não realocar as pessoas que perderão suas casas por conta do projeto de alargamento das avenidas que dão acesso ao estádio.

O presidente do Corinthians aproveitou o ato na Assembleia para projetar o início das obras do estádio corintiano para maio, de qualquer jeito, contradizendo o diretor de marketing do clube que, nesta quinta-feira, jogou para junho o começo da construção. Andrés Sanchez também revelou estar um pouco mais tranquilo quanto à realização da arena. Após o evento, Andrés Sanchez afirmou que se dispõe a conversar com uma comissão de moradores de Itaquera, para ajudar na questão da desapropriação. Mesmo assim, o mandatário corintiano afirmou que "não há bônus sem ônus".

Para Orlando Silva, é necessário ter pressa para que tudo saia em tempo. O ministro revelou que alguns dos projetos apresentados para o Fielzão já estão vetados, pela falta de tempo para que sejam concluídos. Silva também afirmou que fez um pedido ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, para que a cidade de São Paulo fique fora da Copa das Confederações, caso o estádio corintiano não fique pronto a tempo.

- Dos 100 projetos que existem, alguns não dá mais tempo de concluir. Há projetos que não vão acontecer... - declarou.

- Pedi ao Joseph Blater para que, se o estádio do Corinthians não ficar pronto a tempo da Copa das Confederações, que a competição não aconteça em São Paulo - disse o ministro, que ainda recusou qualquer hipótese do Morumbi, estádio São Paulino, ter sido cogitado como possível sede para a competição, que aontece em junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo.

Ao término do ato, Andrés Sanchez reforçou o discurso de Orlando Silva. Projetando a conclusão das obras do Fielzão para uma data próxima ao iníco da Copa, em 2014, e ciente do pedido do ministro a Joseph Blatter, o mandatário corintiano exlcuiu a cidade de São Paulo da Copa das Confederações. Andrés também afirmou que a arena já teria saído do papel se não fosse pelo projeto aumentado, para receber a abertura.

- Copa das Confederações em São Paulo já era. Poderia ser o estádio do Palmeiras, mas pelo que eu estou vendo, já era - disse.

- Se não fosse pela abertura, as obras já tinham começado há muito tempo. Nunca pedi a abertura, as obras complicaram tudo - completou.


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