Hoje treinador, Zetti foi capitão do São Paulo em 1994 (Foto: Felipe Gabriel)
quase duas décadas, o Brasil não entrava nas quartas de final da Libertadores tão pouco representado. Dos seis concorrentes brazucas no torneio de 2011, só o Santos sobrevive. A última vez que isso ocorreu foi em 1994, quando o São Paulo escapou dos carrascos hermanos e permaneceu na competição até a final, quando perdeu para dos argentinos do Velez Sarsfield.
A diferença é que naquele tempo apenas dois times representavam o Brasil na competição (um terceiro entraria na disputa se vencesse a Liberta do ano anterior). E o número de vagas permaneceu inalterado até o ano 2000. Goleiro e capitão do time paulista na ocasião, Zetti relembra a edição de 1994 da Liberta.
– Nosso time era bicampeão. Estava mais light, mas sem deixar de ser pressionado pelo título. Estávamos muito adaptados à competição. Só perdemos na final porque menosprezamos o adversário – afirmou o ex-goleiro.
Indagado se o menosprezo foi fator determinante para a tragédia brasileira em 2011, Zetti adotou um discurso mais brando.
- O que houve foi um excesso de confiança que a vaga viria. Não teve nenhuma provocação explícita dos brasileiros. Só que a Libertadores é mais guerra do que espetáculo e a diferença foi aí – disse.
Para Zetti, o favoritismo para conquistar o título caiu no colo do sobrevivente Santos.
– É um time talentoso, de boa condição física e tem um comandante acostumado a vencer, que é o Muricy. Penso que é favorito para conquistar o título, ainda mais sem os outros brasileiros – ponderou.
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