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Luis Fabiano vive incerteza: jogar, esperar ou raspar o tendão do joelho

Médico vai estudar recuperação do atacante até o jogo contra o Avaí no dia 12. Se ele não jogar e não melhorar também em 20 dias, pode sofrer cirurgia


Foto: José Sanchez, médico tricolor, com Luis Fabiano
(Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)


A situação do atacante Luis Fabiano no São Paulo é curiosa. Ao mesmo tempo em que o departamento médico não descarta a participação do camisa 9 na partida de volta contra o Avaí, marcada para a próxima quinta-feira, dia 12, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, o atacante pode ficar no departamento médico pelos próximos 20 dias e até sofrer uma pequena cirurgia no tendão lesionado na época em que ele defendia o Sevilla (ESP).

- Nós já esperávamos que isso pudesse acontecer. O exame que fizemos hoje mostra que a lesão está bem melhor do que estava dez dias atrás. Vamos continuar fazendo tudo da mesma maneira. Quando o Luis Fabiano retornou da Espanha, consultamos outros profissionais que nos disseram que o tratamento convencional que havia sido iniciado ainda no Sevilla era o caminho mais correto. Vamos esgotar todos os esforços pelos próximos 15 ou 20 dias. Não posso ser leviano e dizer o que vai acontecer depois desse prazo – afirmou o médico José Sanchez, na chegada da delegação são-paulina ao estádio do Morumbi.

O camisa 9 teve uma ruptura de um tendão que fica perto do joelho direito. Já houve a cicatrização completa da contusão e, no local da lesão, formou-se uma fibrose, uma espécie de casca dura que causa dor, que só diminuirá quando essa fibrose acabar. Depois de treinar normalmente na segunda-feira, no treino de terça houve a ruptura de uma dessas fibroses. Quando isso ocorre, a dor é insuportável, como o próprio atacante revelou.

Na manhã desta quarta, após um período de repouso, Luis Fabiano estava sem dores quando fez um teste pela manhã. À tarde, em nova avaliação, houve uma ruptura de uma nova fibra, o que impossibilitou a participação do jogador na partida contra o Avaí. Se nos próximos 20 dias a fibrose não for controlada, a cirurgia é a opção. Nesse caso, seria feita uma raspagem no local.

Sanchez disse que o mais complicado nessa situação é lidar com a ansiedade do jogador, que está louco de vontade de jogar.

- Não existe nenhum tipo de pressão pra que ele jogue com dor. A ansiedade é muito maior por parte da torcida, da imprensa e principalmente dele, que quer jogar. Estamos tentando administrar a cabeça dele, fazer com que o Luis entenda que nem sempre as coisas acontecem como a gente quer. Ele é são-paulino e não se conforma de não poder ajudar o São Paulo, porque ele sabe que poderia dar uma contribuição grande - ressaltou.


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