O dono definitivo da Taça das Bolinhas deve ser escolhido pela Justiça Desportiva. Esta é a opinião do juiz da 50ª Vara Cível do Rio, Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, que concedeu ontem liminar obrigando o São Paulo a devolver o troféu à Caixa.
O magistrado informou que o caso deve ser "esgotado nas instâncias da Justiça Desportiva". De acordo com Menezes, isso "não ocorreu".
Anteontem, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, oficializou a conquista do Brasileiro-87 pelo Flamengo e reacendeu a luta pela Taça das Bolinhas, hoje no São Paulo.
A decisão ampliou o racha no Clube dos 13, entidade que negocia os direitos de transmissão do Brasileiro.
A liminar não agradou os dirigentes cariocas, que esperavam receber o polêmico troféu ainda nesta semana.
"A única coisa boa é que o São Paulo terá que devolver a taça. O juiz fez uma confusão completa na sua decisão. Entendemos que esse assunto não tem mais que ser discutido na Justiça Desportiva", disse Mario Pucheu, um dos advogados do Flamengo.
O diretor jurídico são-paulino, Kalil Rocha Abdalla, disse que o clube ainda não foi notificado sobre a necessidade de devolver o troféu e voltou a dizer que não pretende abrir mão do prêmio.
A disputa pela taça se arrasta desde 2007, quando o São Paulo conquistou pela quinta vez o Brasileiro.
O Flamengo já pleiteava a peça desde 1992, quando venceu o torneio pela quinta vez. Mas a CBF se recusava a homologar o título de 1987.
Na época, com o campeonato em curso, a confederação determinou que os vencedores dos módulos verde (Flamengo e Internacional) e amarelo (Sport e Guarani) deveriam se enfrentar. O Sport foi declarado campeão porque os integrantes do módulo verde se negaram a jogar o quadrangular final.
"O Flamengo só precisava da decisão da CBF. Não precisamos discutir isso na Justiça Desportiva. Esse caso já foi apreciado pelo extinto CND [Conselho Nacional de Desporto]. Lá, o nosso clube ganhou", declarou Pucheu.
Por causa da decisão do CND, o Sport obteve liminar na Justiça comum que impedia a CBF de nomear o Flamengo campeão do Brasileiro-87. Anteontem, a entidade reconheceu ambos como vencedores daquele ano.
O magistrado informou que o caso deve ser "esgotado nas instâncias da Justiça Desportiva". De acordo com Menezes, isso "não ocorreu".
Anteontem, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, oficializou a conquista do Brasileiro-87 pelo Flamengo e reacendeu a luta pela Taça das Bolinhas, hoje no São Paulo.
A decisão ampliou o racha no Clube dos 13, entidade que negocia os direitos de transmissão do Brasileiro.
A liminar não agradou os dirigentes cariocas, que esperavam receber o polêmico troféu ainda nesta semana.
"A única coisa boa é que o São Paulo terá que devolver a taça. O juiz fez uma confusão completa na sua decisão. Entendemos que esse assunto não tem mais que ser discutido na Justiça Desportiva", disse Mario Pucheu, um dos advogados do Flamengo.
O diretor jurídico são-paulino, Kalil Rocha Abdalla, disse que o clube ainda não foi notificado sobre a necessidade de devolver o troféu e voltou a dizer que não pretende abrir mão do prêmio.
A disputa pela taça se arrasta desde 2007, quando o São Paulo conquistou pela quinta vez o Brasileiro.
O Flamengo já pleiteava a peça desde 1992, quando venceu o torneio pela quinta vez. Mas a CBF se recusava a homologar o título de 1987.
Na época, com o campeonato em curso, a confederação determinou que os vencedores dos módulos verde (Flamengo e Internacional) e amarelo (Sport e Guarani) deveriam se enfrentar. O Sport foi declarado campeão porque os integrantes do módulo verde se negaram a jogar o quadrangular final.
"O Flamengo só precisava da decisão da CBF. Não precisamos discutir isso na Justiça Desportiva. Esse caso já foi apreciado pelo extinto CND [Conselho Nacional de Desporto]. Lá, o nosso clube ganhou", declarou Pucheu.
Por causa da decisão do CND, o Sport obteve liminar na Justiça comum que impedia a CBF de nomear o Flamengo campeão do Brasileiro-87. Anteontem, a entidade reconheceu ambos como vencedores daquele ano.
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