A equipe do técnico Fernando Diniz não sabe o que é ganhar desde o triunfo por 2 a 1 fora de casa sobre o Fluminense em 26 de dezembro, exatamente um mês atrás. Desde então, colecionou derrotas dolorosas, uma eliminação e até mesmo uma goleada.
O primeiro baque veio em 30 de dezembro, quando o São Paulo foi incapaz de furar a defesa do Grêmio, empatou por 0 a 0 e caiu na semifinal da Copa do Brasil - em Porto Alegre, na semana anterior, fora derrotado por 1 a 0. Acabava a campanha em busca de um raro título inédito na galeria do clube.
Ano novo, vida nova, mas longe o que o torcedor gostaria. Em 2021, o Tricolor acumulou tropeços contra Red Bull Bragantino, Santos, Athletico, Internacional e Coritiba. O revés contra o Colorado foi o mais doído, já que levou um 5 a 1 em casa - a maior derrota no Morumbi pelo Brasileirão - e viu a liderança passar para os gaúchos.
A pressão ficou pesada, e a torcida perdeu a paciência. Na última sexta, houve protesto em frente ao CT da Barra Funda pedindo a saída de Diniz. No sábado, um grupo arremessou pedras contra o ônibus são-paulino a caminho do Morumbi para o duelo contra o Coritiba - 14 terminaram detidos.
O título do Brasileirão ainda é possível, mas não passa mais somente pelo o que o time paulista pode produzir. O São Paulo precisa vencer duelos de confronto direto contra Palmeiras, Grêmio e Flamengo, além de torcer por tropeços do Inter. Muito pouco para quem sonho com o fim do jejum de taças que se arrasta desde 2012.
São Paulo, Brasileirão, Fernando Diniz
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