No podcast Posse de Bola #92, Arnaldo Ribeiro afirma que o time do São Paulo já não era confiável mesmo no momento em que tinha uma vantagem maior na liderança e chegou o momento de membros da diretoria, do técnico Diniz e os principais jogadores darem uma resposta dentro de campo sob o risco de ver escapar uma chance de voltar a ser campeão brasileiro após 12 anos.
LEIA TAMBÉM: Diretoria do São Paulo se esforça para renovar com Juanfran
"Acho que esse jogo desafia do Fernando Diniz aos novos dirigentes do São Paulo, o Muricy, que acabou de entrar, que, digamos, é o Abelão em outro cargo hoje em dia, não é técnico, e todos os jogadores do São Paulo, menos os jovens, que estão ganhando essa responsabilidade da oscilação do time e mais os mais experientes. Eu não vejo como você imputar em jogadores que saíram agora da categoria de base a missão de tirar um time gigante de dez anos de fila. Agora, o senhor Fernando Diniz, o senhor Volpi, Reinaldo e Daniel Alves, os caras têm que botar a cara", diz Arnaldo.
Para o jornalista, Daniel Alves está fora de sintonia com o que é a necessidade do São Paulo no momento e chama a atenção para o fato de ele dar a impressão de intocável no time de Diniz, o que torna mais imediata uma resposta do jogador e do time dentro de campo diante do Inter.
"O Daniel Alves, de fato, não sabe onde ele está, em que mundo ele vive e a conexão dele com o treinador é muito estranha, porque essa situação de desde a 'escolha do Diniz', a relação que os dois têm, uma relação que impede que o treinador tire o jogador mesmo quando ele é o pior em campo, isso aconteceu não em uma partida ou outra, em mais de dez partidas, ele não é substituído mesmo que ele seja o pior do time, sinceramente eu nunca vi isso no futebol", afirma Arnaldo.
"É uma situação que agora a gente já sabe que o Diniz não vai mudar a forma de jogar e que o Daniel Alves não vai sair do time, então que Diniz e Daniel Alves deem uma resposta no confronto direto contra o Internacional se eles merecem mais um crédito, porque eu acho que eles andam juntos. A cara do São Paulo para o bem e para o mal é dos dois, porque um não mexe no outro, é um pacto de sangue, Daniel Alves e Fernando Diniz. Até agora só funcionou em algumas situações específicas", conclui.
São Paulo, Daniel Alves, Treinador, Time, SPFC
VEJA TAMBÉM
- Tricolor escalado para o jogo contra o Flamengo
- Direção do São Paulo agenda viagem para contratar treinador português
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje