Juanfran desembarcou no Morumbi em 2019, com um contrato válido somente até o final do ano seguinte por causa da sua idade avançada. Devido à pandemia do novo coronavírus, as competições da temporada 2020 se estenderam até fevereiro de 2021, o que fez com que o espanhol assinasse uma extensão de vínculo válida até o final do Campeonato Brasileiro.
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Agora, a situação é outra. A gestão Leco, que se destacou por contratar jogadores estrelados a peso de ouro, mesmo não tendo condições de arcar com esses custos, chegou ao fim. O novo presidente, Julio Casares, pretende adotar uma política de austeridade financeira no São Paulo, com o intuito de cortar custos e amortizar dívidas, e por isso a renovação de Juanfran é um grande desafio para a nova alta cúpula tricolor.
Peça-chave do esquema comandado pelo técnico Fernando Diniz, Juanfran, aos 36 anos, ainda mantém um bom nível de performance e vem sendo um dos destaques da equipe nos últimos jogos. Embora o São Paulo tenha caído de desempenho coletivamente, o lateral espanhol segue com boas atuações, apresentando uma consistência defensiva que falta a outros nomes da equipe.
O problema é que além de costurar um novo acordo com Juanfran, envolvendo cifras mais modestas, a diretoria são-paulina também luta contra a desvalorização do real. O euro, moeda adotada na Espanha, país do lateral-direito, vale muito mais que a moeda circulante no Brasil. Um real, por exemplo, vale apenas 16 centavos de euro, fator que pode dificultar um acordo entre clube e atleta.
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