Chefe da Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Leonardo Gaciba afirmou que a não-revisão de um possível soco do atacante Jô, do Corinthians, em Diego Costa, do São Paulo, no clássico do último domingo deve-se a um "erro de foco" do árbitro de vídeo.



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Em entrevista à Radio Bandeirantes, o Gaciba explicou que o árbitro de campo, Flávio Souza, repassou a reclamação do zagueiro tricolor à cabine. No entanto, o VAR revisou apenas a discussão dos jogadores, não a disputa pela bola.

"Foi uma jogada que ninguém percebeu pela câmera em movimento. (...) Ninguém da equipe de arbitragem viu isso. O Diego Costa vai ao Flávio Souza, que era o árbitro central, e diz que o Jô deu um soco nele, e o Flávio informa à cabine: 'O Diego está afirmando que recebeu um soco do Jô'. O que a cabine, que não tinha visto nada, fez? Prendeu o foco no lugar errado. Eles foram para o momento que eles estavam cabeça com cabeça e trocaram empurrões, por isso não conseguiram perceber o que aconteceu", relatou Gaciba.

O dirigente ainda afirmou que, caso fosse confirmado o soco, o centroavante do Corinthians receberia o cartão vermelho. "Se nós tivéssemos uma imagem comprovando a agressão, ele seria expulso".



O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol), por meio de sua procuradoria, denunciou Jô, que responderá por praticar agressão física (artigo 254-A). O camisa 77 pode pegar suspensão de quatro a 12 partidas.


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