Finalmente alguém forte do São Paulo deu a cara à tapa e apoiou o treinador, gostem ou não os torcedores. Já era esperado, afinal, não tem sentido demitir um treinador meses antes de eleições presidenciais no clube. Qualquer um que fosse contratado, não seria o técnico do novo presidente, mesmo se a situação permanecer no comando. Raí disse o que um diretor de futebol precisa dizer. Suas palavras, no entanto, não podem não valer nada. Está escrito. “Diniz continua. Ele fica.”
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Com isso, Diniz, que estava acuado, vai ter mais força no vestiário e fazer as mudanças que precisa. Vai dispensar mais jogadores que não estão mais a fim de ficar, a exemplo de Alexandre Pato, que beijou a camisa e se mandou. Ou quem não serve mais para esta temporada. Há uma corrida para reduzir a folha de pagamento. Tem muitos jogadores no banco ganhando salários acima dos R$ 500 mil. Existe um estudo de passar um time mais enxuto para o próximo presidente.
Diniz foi mantido para tocar também esse projeto, sem, claro, perder o foco no futebol, o que mais interessa nesse momento. Ocorre que não há muita esperança de o São Paulo conseguir voos altos com esse elenco. Mais uma vez o Campeonato Brasileiro será um caminho para obter vaga na Libertadores. É pouco. Mas é real. Mais do que isso será muito difícil. Um milagre.
Ao torcedor, a esperança vem do pleito. Um presidente novo capaz de mudar esse cenário no Morumbi. Os torcedores terão de esperar.
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