LEIA TAMBÉM: Hospital Albert Einstein confirma falha em amostras de jogadores do Goiás e novos exames
O clube goiano também solicitou a realização de novos exames para saber se os atletas que tinham testado positivo teriam condição de jogo. O Goiás está no Estádio Hailé Pinheiro e se prepara para entrar em campo, apesar de ser contra a realização de tal partida. O São Paulo também segue os protocolos de preparação para a partida, que está marcada para 16h.
"Não acho que deveria ter a partida nestas condições, mas pedimos o adiamento e ainda não tivemos uma resposta. Estamos esperando a contraprova para vermos se teremos condições de colocar esses jogadores e também inscrevemos esses atletas aspirantes para podermos ter um time, caso os testes positivos sejam confirmados", explicou Túlio Lustosa, diretor de futebol do Goiás.
De acordo com o Goiás, 26 jogadores concentrados para o jogo fizeram testes na última sexta (7), mas os resultados foram divulgados pela Confederação Brasileira de Futebol ao Goiás apenas hoje, dia do jogo.
Em nota oficial, o Goiás disse ainda que os jogadores que apresentaram resultado positivo para Covid-19 estavam juntos com atletas que tiveram resultado negativo, o que aumenta a chance de que a contaminação seja ainda maior. "Para agravar mais a situação, os contaminados estavam concentrados, dormindo dois atletas por quarto", disse a nota.
Ao UOL, o vice-presidente do Goiás, Mauro Machado, explicou a situação. "A CBF designou um laboratório em Goiânia (terceirizado pelo Einstein), foi feita uma coleta na quinta-feira, com a promessa de entregar na sexta. Na sexta fomos comunicados de que as amostras foram danificadas. De alguma maneira, eles inviabilizaram o exame. Fizeram uma outra coleta e teriam de entregar até ontem 16h. E só disponibilizaram hoje. Há um dado curioso também nestes exames: um dos jogadores que testaram positivo desta vez já tinha testado positivo em maio e cumprido a quarentena", disse o dirigente.
Veja a nota do Albert Einstein:
O Hospital Israelita Albert Einstein identificou uma falha técnica na coleta das amostras, feita em um laboratório parceiro em Goiás, para realização de teste RT-PCR em atletas e equipes dos clubes Vila Nova e Goiás. Solicitou, portanto, novas amostras antes do processamento dos exames. Elas foram refeitas e encaminhadas para análise no laboratório do hospital em São Paulo, sem nenhum prejuízo aos prazos estabelecidos para apresentação dos resultados.
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