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O clube deve solicitar escolta da Polícia Militar à delegação no deslocamento do ônibus do time ao aeroporto, no fim de semana, quando o São Paulo embarca para Goiânia para a estreia do Campeonato Brasileiro, contra o Goiás, domingo à tarde.
A medida não é comum, exceto em momentos de crise aguda. Há a possibilidade de o time embarcar direto na pista, evitando contato com eventuais torcedores no saguão do aeroporto.
A eliminação para o Mirassol, nas quartas de final do Campeonato Paulista, já tinha gerado outro episódio de revolta de torcedores logo após o jogo, na última quarta-feira, quando um grupo protestou em frente ao CT da Barra Funda.
Neste domingo de manhã, outro grupo, com cerca de 15 pessoas, chegou ao CT de Cotia, onde o elenco está concentrado, e começou a disparar rojões, um deles na direção do hotel – os atletas treinavam em um dos campos e não houve contato. Uma pedra quebrou o vidro de um carro no local.
As câmeras de segurança da portaria não estavam funcionando e não registraram a ação. O São Paulo registrou um boletim de ocorrência em Cotia.
Apesar da queda precoce no Paulista e da pressão de torcedores, o técnico Fernando Diniz não está na mira da diretoria, por enquanto. Com o restante do elenco, Diniz partiu para novo período de concentração no CT que usualmente é usado pelas categorias dois dias depois da derrota para o Mirassol.
O São Paulo ainda não definiu a programação, mas deve permanecer em Cotia até quinta-feira e retornar para a Barra Funda na sexta-feira.
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