Um ano depois de ser oficializado pelo time do Morumbi, Daniel Alves conseguiu provar dentro de campo que é diferenciado tecnicamente, porém não foi capaz de conduzir a equipe ao título na primeira oportunidade que teve, já que o clube foi eliminado do Campeonato Paulista pelo Mirassol.
O início da trajetória de Daniel Alves no São Paulo foi marcado por uma indefinição em relação ao seu posicionamento. Apesar de ter se consagrado mundialmente como lateral-direito, o jogador desembarcou no Brasil com a camisa 10, nunca escondendo sua vontade de atuar no meio-campo.
No entanto, houve uma demora para que o experiente atleta tivesse sua posição definida na equipe. Com Cuca, Daniel Alves passou pelos dois setores e foi apenas com Fernando Diniz que foi consolidado no meio-campo. Ao lado de Tchê Tchê, passou a ter um peso importante na saída de bola, jogando como uma espécie de segundo volante.
Se em 2019 o desempenho do jogador não foi dos mais convincentes, nesta temporada Daniel Alves provou que tem capacidade para liderar a equipe, tanto tecnicamente quanto em termos de comando. Não à toa, foi escolhido como capitão do time e passou a ter um papel importante no vestiário e também dentro de campo, como uma extensão de Diniz.
Desde o início da temporada, Daniel Alves disputou 13 partidas e marcou cinco gols. Além disso, mesmo aos 37 anos, mostrou estar muito bem fisicamente, não sendo substituído em nenhum dos jogos de 2020. Mesmo sendo o principal destaque técnico do Tricolor, o camisa 10 não escapou de cobranças.
Por ter o salário mais alto do elenco, Daniel Alves recebe uma atenção especial dos torcedores no que diz respeito à expectativa de desempenho e conquistas. Não à toa, após a eliminação para o Mirassol, o jogador foi alvo de uma nota da organizada Independente. Na publicação, o meio-campista foi questionado: "Veio para quebrar o São Paulo ou ser campeão?".
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