E talvez a conquista não tivesse acontecido se não fosse por uma contratação pontual pouco menos de um mês antes da decisão e que estreou justamente contra os argentinos.
LEIA TAMBÉM: SPFC recebe sondagem de clube italiano por Liziero
Amoroso desembarcou no Morumbi em 18 de maio para usar a camisa 9, vaga por causa da lesão de Grafite - operou o joelho direito após as quartas contra o Tigres-MEX, e a previsão era de seis meses afastado. Já consagrado na Europa, onde foi artilheiro do Campeonato Italiano pela Udinese e repetiu a dose pelo Borussia Dortmund na Alemanha, com direito a título da Bundesliga, o craque tinha 30 anos e estava livre após passagem pelo Málaga.
Em entrevista para o site ESPN.com.br, Amoroso disse que reencontrou muita gente conhecida, com quem havia dividido vestiários na Itália, na seleção brasileira, no Flamengo e também no Guarani. Um em especial: Luizão, seu parceiro desde as categorias de base em Campinas e com quem voltaria a atuar depois de mais de uma década.
"Quando cheguei ao São Paulo, foi infelizmente ou felizmente devido ao Grafite, e isso abriu as portas para que eu pudesse chegar num clube que tinha alguns jogadores amigos, caso do Luizão, que a gente já tinha entrosamento dos tempos de Guarani, o Júnior, no Parma, e Rogério, na seleção brasileira. E outros amigos que tinha, o Marco Aurélio Cunha, no Guarani, e o Roger, como goleiro no Flamengo", lembrou.
O comando era de Paulo Autuori, treinador com quem Amoroso nunca havia trabalhado. Mas o entendimento entre os dois aconteceu logo na primeira conversa, olho no olho, ainda viva na memória do ex-atacante.
"Naquele momento que o Autuori me viu e me chamou na sala, eu disse a ele: 'Professor, não vim fazer amizade, vim para ser campeão. Não estou para brincar. Se estou deixando o futebol europeu, é para ser campeão. Então pode contar comigo que a gente veio para ganhar'. E assim começou a confiança", contou Amoroso.
"A minha chegada foi triunfal, porque acabar substituindo um centroavante que vinha muito bem na competição, com gols importantes, era uma responsabilidade que eu tinha, mas sabia da minha qualidade, do meu potencial, da experiência que tinha nas costas. E poderia dar conta do recado".
E como deu. Amoroso fez quatro partidas memoráveis naquela reta final.
LEIA TAMBÉM: Veja o que os candidatos à presidência do SPFC pensam para o futebol
São Paulo, amoroso, libertadores, 2005, paulo autuori
VEJA TAMBÉM
- Titular não renovou e pode acabar reforçando clube brasileiro
- Veja a tabela de jogos do São Paulo na fase de grupos da Libertadores 2024
- Site de acompanhantes quer estampar camisa do São Paulo