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Lucão explica ação contra o São Paulo e diz que foi perseguido no clube

O zagueiro Lucão, hoje no Goiás, está cobrando mais de R$ 5 milhões do São Paulo em ação trabalhista, sendo R$ 1 milhão como indenização por danos morais.



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No processo, Lucão alega ter recebido tratamento vexatório da diretoria perante a imprensa, sentindo-se obrigado a aceitar ser emprestado em 2017 - ele foi para o Estoril (POR).

A defesa do São Paulo sustenta que foi o próprio Lucão quem tornou a situação insustentável ao dizer em entrevista após falhar na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, no Morumbi, em junho de 2017, que "já, já iria embora" mesmo sem ter negociação com outra equipe naquele momento. O Tricolor multou o jogador em 20% do salário por causa desta declaração e ele não voltou a atuar pelo clube - na ação, inclusive, Lucão cobra a devolução destes valores

Na noite dessa quarta-feira, o zagueiro emitiu uma nota em seu Instagram, explicando o porque entrou na justiça contra o clube. Lucão diz que foi aconselhado pela própria diretoria a buscar seus direitos e que respeita muito o clube:

Confira a nota na íntegra:

Venho por meio desta nota oficial esclarecer alguns pontos das notícias envolvendo meu nome.

Eu tenho grande admiração e gratidão pela Instituição São Paulo Futebol Clube. Cheguei em Cotia ainda com 12 anos e deixei o clube com 23 anos. Mais de uma década de dedicação ao clube, com vitórias, títulos, derrotas, partidas boas e ruins, afinal, fazem parte do jogo.

Depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações. Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe.
Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português.

Tenho muito respeito pelo torcedor, e esclareço que de forma alguma estou pedindo danos morais por conta de humilhação de torcedores, como deixaram a entender alguns veículos de comunicação, afinal, todos os torcedores têm direito de se expressarem das arquibancadas de forma positiva (aplaudindo) ou negativa (vaiando). Sempre tive um enorme carinho e respeito por todos os funcionários do clube, em especial ao departamento médico e fisioterapêutico, que fizeram um excelente trabalho na minha recuperação do joelho, e pela Instituição que me deu a oportunidade de me tornar jogador profissional e servir todas as categorias de base da Seleção Brasileira. Contudo, quero apenas o que é meu de direito, e isso tentei resolver por inúmeras vezes, sem sucesso, e fui aconselhado pela própria diretoria, de forma sarcástica a buscar meus direitos na justiça trabalhista, e assim estou fazendo.


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Venho por meio desta nota oficial esclarecer alguns pontos das notícias envolvendo meu nome. Eu tenho grande admiração e gratidão pela Instituição São Paulo Futebol Clube. Cheguei em Cotia ainda com 12 anos e deixei o clube com 23 anos. Mais de uma década de dedicação ao clube, com vitórias, títulos, derrotas, partidas boas e ruins, afinal, fazem parte do jogo. Depois de um certo tempo na equipe principal, sofri perseguições que vinham diretamente da presidência, a partir do momento em que não aceitei algumas negociações. Nunca tive problemas com treinadores e companheiros de equipe. Fui obrigado a treinar separado por algum tempo. Fiquei sem receber durante oito meses, e fui obrigado a reduzir mais da metade do meu salário, quando emprestado, para que aceitassem a proposta de empréstimo ao futebol português. Tenho muito respeito pelo torcedor, e esclareço que de forma alguma estou pedindo danos morais por conta de humilhação de torcedores, como deixaram a entender alguns veículos de comunicação, afinal, todos os torcedores têm direito de se expressarem das arquibancadas de forma positiva (aplaudindo) ou negativa (vaiando). Sempre tive um enorme carinho e respeito por todos os funcionários do clube, em especial ao departamento médico e fisioterapêutico, que fizeram um excelente trabalho na minha recuperação do joelho, e pela Instituição que me deu a oportunidade de me tornar jogador profissional e servir todas as categorias de base da Seleção Brasileira. Contudo, quero apenas o que é meu de direito, e isso tentei resolver por inúmeras vezes, sem sucesso, e fui aconselhado pela própria diretoria, de forma sarcástica a buscar meus direitos na justiça trabalhista, e assim estou fazendo.

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São Paulo, lucão, zagueiro, justiça, processo, nota

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