Em entrevista concedida à Rádio Kiss, Marco Aurélio evitou falar sobre as vantagens que o São Paulo poderia ter com ele na presidência. O conselheiro do time do Morumbi espera manter uma relação ética com a CBF.
“Minha relação com a CBF como presidente ou diretor do São Paulo será a mesma de sempre, com ética, distanciamento correto, para cada um defender o seu lado. Não vou esperar vantagens, no esporte você nunca pode esperar isso. Relações boas é uma coisa, mas isso não muda os princípios éticos e morais, sem nenhum tipo de benefício ou vantagens”, afirmou Marco Aurélio.
Planos para aproximar o torcedor
Mesmo que não confirme que será o nome escolhido como candidato na chapa que organizará, Marco Aurélio projetou parte do planejamento que adotaria para amenizar os impactos da crise do coronavírus na saúde financeira do São Paulo. O executivo deixou claro que suas principais ideias giram em torno da aproximação do torcedor Tricolor ao clube, promovendo ações de marketing negligenciadas até o momento.
“O mundo inteiro está mudado, teremos que reinventar muitas coisas. É justamente no momento de crise que as grandes pessoas se apresentam, as cabeças pensantes, os idealistas. Precisamos criar novas fórmulas. Vejo que muito dinheiro pode vir de coisas que nós nunca mexemos, principalmente com o contato do torcedor, com a participação do são-paulino no clube. Tem o futebol por videogame… Precisamos criar receitas alternativas, estando próximos do torcedor, que é nosso consumidor e movimenta a marca do clube”, pontuou o conselheiro.
Marco Aurélio foi dirigente do São Paulo na última fase vitoriosa do clube, marcada pelos títulos da Libertadores, do Mundial, do Paulistão e do tricampeonato brasileiro. Em 2016, ele retornou por um período de três meses para ajudar o Tricolor na disputa contra o rebaixamento. Agora, deve ser concorrente de Roberto Natel e Julio Casares nas eleições presidenciais.
São Paulo Fc, Tricolor, SPFC, Marco Aurélio Cunha
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