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O time que todo torcedor queria ver desde o início de 2020. Claro que a fragilidade do adversário conta nessas horas, mas, se vencesse no sufoco ou tivesse um resultado diferente da vitória, muitos xingamentos iriam aparecer para o tricolor. O São Paulo não só venceu, como convenceu, mas não os 90 minutos inteiro.
Daniel Alves (como pega bem de primeira o meu camisa 10) marcou um belo gol. Antes disso, o time já tinha produzido várias outras chances, um início frenético. Após o primeiro gol, o São Paulo deu a ''relaxada'' de costume quando está a frente do placar, disse em outras análises aqui que não é culpa do Diniz ou de nenhum outro técnico, mas está no costume do time dos últimos anos, se acomodar no placar. No fim do primeiro tempo, o Oeste assustou com bola na trave e obrigando Tiago Volpi a fazer algumas defesas.
Já no segundo tempo, ainda em um ritmo baixo, o São Paulo valorizou aquilo que mais ama, a posse de bola, mas aumentou um pouco a pressão. Com a saída de Vitor Bueno para a entrada de Hernanes, que era pedido pela torcida, o Tricolor não demorou muito para marcar de novo, apenas 2 minutos depois, fez com que Alexandre Pato acabasse com a zica e desencantasse na Arena Barueri, aonde Rogério marcou seu centésimo, Pato voltou a marcar. Depois disso foi um passeio de controle e posse de bola, jogadas bem trabalhadas e pressão ofensiva. Antony e principalmente Igor Gomes dão um ritmo e uma cara nova ao São Paulo.
O terceiro gol foi creditado aos donos da partida. Pato deu uma linda assistência para Daniel Alves marcar o seu segundo gol, embaixo das pernas do goleiro. Para concluir a goleada, pasmem, o São Paulo teve um pênalti marcado ao seu favor. Alexandre Pato assumiu a responsabilidade, acredito que Reinaldo ainda bata os pênaltis em jogos mais decisivos, e fechou o placar em um 4 a 0. Se o tricolor estava devendo gols, ontem foi o dia de pagar o que se devia.
A goleada por 4 a 0 do São Paulo com gols de Daniel Alves (2) e Pato (2) teve marcas importantes:
Pato desencantou: ele não marcava desde agosto. O camisa 7 sofreu pênalti e deu assistência para Daniel Alves. Ele já havia feito dois gols (mal anulados pela arbitragem, contra o Novorizontino). O atacante está em evolução desde o início de 2020 e é um jogador completamente diferente do que terminou 2019 em baixa;
Daniel Alves artilheiro: o camisa 10 chegou aos quatro gols na temporada em fevereiro. Artilheiro do elenco em 2019, Pablo fez sete gols na temporada passada;
Pontaria afiada: o São Paulo finalizou 15 vezes e fez quatro gols. Ou seja, média de 3,75 chutes para marcar, bem melhor do que vinha acontecendo até então, com seis gols marcados após 116 finalizações;
Dupla de Cotia: pela primeira vez em 2020 Fernando Diniz teve Antony e Igor Gomes à disposição juntos.
Tiago Volpi; Juanfran, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo; Tchê Tchê, Daniel Alves e Igor Gomes; Antony, Vitor Bueno e Pato. Esse foi o time escalado por Fernando Diniz. Em relação ao Tricolor que bateu o Internacional por 2 a 1, no Morumbi, pelo Brasileirão de 2019, só há uma mudança: Pablo por Pato.
O treinador exaltou a base forte do elenco. A observação ganha peso por dois fatores:
- O banco do São Paulo contra o Oeste tinha Hernanes, Pablo, Liziero e Everton, entre outras opções;
- O São Paulo não contratou (nem deverá contratar neste começo de ano) novos reforços para 2020. As únicas "novidades" foram as manutenções dos antes emprestados Vitor Bueno, Tiago Volpi e Igor Vinícius. E essa é justamente a principal vantagem do São Paulo, segundo o próprio Fernando Diniz.
Agora manter o ritmo, pois é possível jogar o paulistão como jogou ontem e conseguir se manter na Libertadores, da para disputar as duas competições igualmente.
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São Paulo, Oeste, vitória, Paulistão
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