Mauro Silva defende o Campeonato Paulista que começa nesta quarta-feira. Perguntado se concorda que durante três meses, os estaduais fazem parecer que se joga um esporte diferente no Brasil, em comparação com a Europa, Mauro Silva vai na contra-corrente. ''Eu discordo Temos altíssimo nível de clubes como Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos, profissionais como Roger Machado, Jair Ventura, Gustavo de Oliveira, o Santos jogando no Pacaembu fica economicamente com mais potencial, notícias boas vindo com profissionais como Ricardo Rocha e Raí que, apesar de serem ex-jogadores, fizeram curso e não trabalham apenas o lado empírico. Temos muitos problemas de calendário, mas em São Paulo, temos 17 competições'', diz.
Evidentemente, a defesa de Mauro Silva tem a ver com o fato de hoje ser vice-presidente de integração da Federação Paulista de Futebol. E apesar de defender o que, em sua opinião, é o bom nível do estadual, admite a necessidade de melhorar. ''Precisa ser cada vez melhor. Pensar em levar a imagem do campeonato para outros países e ter gramados melhores, avançar no público, nas receitas, em todos os aspectos. Se você pensar no país todo, São Paulo seria mais ou menos como a Espanha. O Brasil tem 700 clubes profissionais e apenas 60 têm calendário nacional. O futebol é feito nos estados.''
Na verdade, havia 662 clubes no início de 2017 e 128 com calendário nacional, em uma das quatro divisões organizadas pela CBF. Ou seja, 19% dos times têm certeza do que fazer o ano inteiro.
O argumento de Mauro Silva de que há qualidade no estadual contrasta com sua visão sobre o déficit do país na formação de professores das divisões de base e dos jogadores. Na sua opinião, no Brasil de hoje não existe qualificação dos professores de base e perdeu-se o processo da formação. ''Isso vinha da rua, da praia, quando se jogava dois contra dois, três contra três, e isto fazia o jogador tocar muito mais vezes na bola. Por isso, chegava mais pronto tecnicamente e mais fácil para corrigir as questões táticas'', diz Mauro Silva.
No seu ponto de vista, também seria muito difícil limitar a participação dos grandes clubes nos estaduais. A proposta apresentada por este colunista no diálogo com o vice-presidente da federação de que os pequenos jogassem o Paulista o ano inteiro e os grandes entrassem na fase final para mata-matas é ouvida com atenção, mas o contra-argumento vem em seguida: ''Se no Campeonato Espanhol você tirasse Barcelona e Real Madrid, mudaria. É importante os grandes jogarem. Mas não quero ser dogmático. Podemos estudar ter menos datas ou o ano inteiro, mas é preciso discutir tudo, com todos os setores sentados numa mesa.''
Evidentemente, a defesa de Mauro Silva tem a ver com o fato de hoje ser vice-presidente de integração da Federação Paulista de Futebol. E apesar de defender o que, em sua opinião, é o bom nível do estadual, admite a necessidade de melhorar. ''Precisa ser cada vez melhor. Pensar em levar a imagem do campeonato para outros países e ter gramados melhores, avançar no público, nas receitas, em todos os aspectos. Se você pensar no país todo, São Paulo seria mais ou menos como a Espanha. O Brasil tem 700 clubes profissionais e apenas 60 têm calendário nacional. O futebol é feito nos estados.''
Na verdade, havia 662 clubes no início de 2017 e 128 com calendário nacional, em uma das quatro divisões organizadas pela CBF. Ou seja, 19% dos times têm certeza do que fazer o ano inteiro.
O argumento de Mauro Silva de que há qualidade no estadual contrasta com sua visão sobre o déficit do país na formação de professores das divisões de base e dos jogadores. Na sua opinião, no Brasil de hoje não existe qualificação dos professores de base e perdeu-se o processo da formação. ''Isso vinha da rua, da praia, quando se jogava dois contra dois, três contra três, e isto fazia o jogador tocar muito mais vezes na bola. Por isso, chegava mais pronto tecnicamente e mais fácil para corrigir as questões táticas'', diz Mauro Silva.
No seu ponto de vista, também seria muito difícil limitar a participação dos grandes clubes nos estaduais. A proposta apresentada por este colunista no diálogo com o vice-presidente da federação de que os pequenos jogassem o Paulista o ano inteiro e os grandes entrassem na fase final para mata-matas é ouvida com atenção, mas o contra-argumento vem em seguida: ''Se no Campeonato Espanhol você tirasse Barcelona e Real Madrid, mudaria. É importante os grandes jogarem. Mas não quero ser dogmático. Podemos estudar ter menos datas ou o ano inteiro, mas é preciso discutir tudo, com todos os setores sentados numa mesa.''
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