Após passar 13 anos na Europa - com passagens marcantes pelo Bayern de Munique e pela Inter de Milão -, o pentacampeão Lúcio não escondeu uma certa decepção com o modo de gerir o futebol em seu retorno ao Brasil. Aos 39 anos e defendendo as cores do Gama, o zagueiro criticou a falta de comprometimento dos dirigentes, principalmente quando estava no São Paulo, em 2013.
- Muito diferente. Posso dizer por mim, quando cheguei no São Paulo, no primeiro e no segundo mês, tudo mil maravilhas. Você conversa com os dirigentes, assina contrato, sela compromissos e, se não mostrar resultados no mês seguinte, tudo isso é esquecido. Tudo isso não vale nada, não tem um período de adaptação. Acontece muita política, isso atrapalha muito. Ao contrário da Europa, lá independentemente do que vai acontecer, nós vemos jogadores que em um ano não são aproveitados, no ano seguinte já voltam a jogar, no terceiro ano já brilham, têm um destaque. Isso não existe no Brasil. Muitas vezes falta competência aos dirigentes e verdade com os jogadores. Tiveram momentos difíceis, momentos em que joguei mal, que fui para o banco de reservas, mas tudo isso dentro de um profissionalismo, uma lealdade que é compreensível tanto pelo clube como pelo jogador. Isso muitas vezes falta no Brasil por exigir um resultado muito rápido e, se não acontecer, o projeto e os planos que foram feitos vão por água abaixo - afirmou, em participação no "Bem, Amigos!".
Ao detalhar um pouco mais as situações vividas no Tricolor paulista e no Palmeiras, em 2013 e 2014 respectivamente, Lúcio fez questão de ressaltar que no Alviverde a passagem foi mais "tranquila", mas que a instabilidade na comissão técnica atrapalhou o desempenho do clube.
- No São Paulo foi uma decisão política do falecido presidente do São Paulo e da direção. Não foi nenhum problema disciplinar, foi questão de opção da diretoria. No Palmeiras foi muito mais tranquilo, joguei um ano bem, acabei de lembrar que eu estava na seleção do Campeonato Paulista em 2014. Então, a troca de treinador, de diretoria, chegou para mim a notícia de que não contariam comigo naquele ano. É uma coisa do futebol, normal. Quem está na direção, na presidência vai poder optar por A, B ou C. Tem essa autonomia. No Palmeiras foi bem mais tranquilo, fizemos muita amizade, foi um ano em que não fomos muito bem no Campeonato Brasileiro por uma série de coisas, principalmente a vinda do Gareca, que não conseguiu de forma alguma colocar aquilo que ele pensava. Com a troca constante de treinador, o projeto não caminhou - disse.
- Muito diferente. Posso dizer por mim, quando cheguei no São Paulo, no primeiro e no segundo mês, tudo mil maravilhas. Você conversa com os dirigentes, assina contrato, sela compromissos e, se não mostrar resultados no mês seguinte, tudo isso é esquecido. Tudo isso não vale nada, não tem um período de adaptação. Acontece muita política, isso atrapalha muito. Ao contrário da Europa, lá independentemente do que vai acontecer, nós vemos jogadores que em um ano não são aproveitados, no ano seguinte já voltam a jogar, no terceiro ano já brilham, têm um destaque. Isso não existe no Brasil. Muitas vezes falta competência aos dirigentes e verdade com os jogadores. Tiveram momentos difíceis, momentos em que joguei mal, que fui para o banco de reservas, mas tudo isso dentro de um profissionalismo, uma lealdade que é compreensível tanto pelo clube como pelo jogador. Isso muitas vezes falta no Brasil por exigir um resultado muito rápido e, se não acontecer, o projeto e os planos que foram feitos vão por água abaixo - afirmou, em participação no "Bem, Amigos!".
Ao detalhar um pouco mais as situações vividas no Tricolor paulista e no Palmeiras, em 2013 e 2014 respectivamente, Lúcio fez questão de ressaltar que no Alviverde a passagem foi mais "tranquila", mas que a instabilidade na comissão técnica atrapalhou o desempenho do clube.
- No São Paulo foi uma decisão política do falecido presidente do São Paulo e da direção. Não foi nenhum problema disciplinar, foi questão de opção da diretoria. No Palmeiras foi muito mais tranquilo, joguei um ano bem, acabei de lembrar que eu estava na seleção do Campeonato Paulista em 2014. Então, a troca de treinador, de diretoria, chegou para mim a notícia de que não contariam comigo naquele ano. É uma coisa do futebol, normal. Quem está na direção, na presidência vai poder optar por A, B ou C. Tem essa autonomia. No Palmeiras foi bem mais tranquilo, fizemos muita amizade, foi um ano em que não fomos muito bem no Campeonato Brasileiro por uma série de coisas, principalmente a vinda do Gareca, que não conseguiu de forma alguma colocar aquilo que ele pensava. Com a troca constante de treinador, o projeto não caminhou - disse.
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