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Inevitável saída de Hernanes tem seu ponto positivo no São Paulo

Considerando as bases contratuais estabelecidas pelo empréstimo, movido pelo desespero de ver o time se afundar na tabela do Brasileirão 2017, a saída de Hernanes era praticamente a crônica de uma tragédia anunciada. Mas o retorno do Profeta ao Hebei Fortune, se por um lado retira um pilar da equipe, quando se contextualiza com o fato de que, inevitavelmente, o jogador deixaria o clube no meio do ano, a saída é de toda ruim?


Evidente que a permanência de Hernanes seria um fator importante para a temporada 2018, uma vez que, além da qualidade, praticamente carregou o time nas costas contra o rebaixamento. No entanto, como já estava de partida – em janeiro ou em julho – o São Paulo teria de encontrar uma solução, já com a temporada no meio, para substituí-lo. A hernanedependência, mesmo com prazo de validade, poderia estar ainda maior no São Paulo.

Se o assunto mais comentado e cornetado no universo tricolor é a falta de planejamento dos anos anteriores, a baixa de Hernanes faz o São Paulo encontrar uma solução, já no início da temporada, para pensar um time sem o Profeta.

Planejamento compreende a formação de uma equipe sem jogadores emprestados, salvo exceções de apostas de clubes menores, que chegam com valores dos passes pré-fixados, prática que o São Paulo fez – e muito bem – entre 2006 e 2008, quando fora três vezes campeão brasileiro e sempre vendia, mas sempre tinha um na reposição.

O empréstimo de Hernanes tirou o time do rebaixamento e reacendeu a chama da idolatria em um clube tão combalido nos últimos anos, por outro lado, empréstimos como os praticados pelo clube também expõe remendos na constituição do plantel. Remendos em que na maioria das vezes foram grandes e custosos fiascos, como Wellington Nem, que nem disse a que veio.

Hernanes, para revés do São Paulo e do futebol nacional, precisa ser tratado como página virada. A partir de agora o foco é outro: Raí e Ricardo Rocha terão de enfrentar a dura missão de encontrar um jogador à altura para recompor o meio-de-campo.

O São Paulo necessita formar uma equipe, sem dar margens para atos desesperados como o empréstimo de Hernanes, que acabara dando certo, mas que poderia ser um peso a mais no atoleiro em que o time se encontrava. É hora de parar de olhar para as nuvens e tocar os pés na realidade.

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