Elias Albarello é o diretor financeiro do São Paulo (Foto: Marcelo Prado)
O São Paulo deve ter em 2018 mais uma temporada bastante agitada no mercado de jogadores. Depois de fechar 2017 com superávit de cerca de R$ 18 milhões após seguidas negociações, o Tricolor colocou na previsão orçamentária do próximo ano que precisará arrecadar R$ 90 milhões com a venda de atletas.
O orçamento para a temporada é de R$ 385 milhões, sendo R$ 268 milhões destinados somente ao departamento de futebol – a folha salarial do elenco bate R$ 10 milhões.
Mas há também o lado positivo. Dos R$ 90 milhões que o clube espera arrecadar com negociações, R$ 45 milhões devem ser injetados na contratações de outros jogadores. O restante será destinado para a quitação de dívidas e despesas operacionais.
A movimentação é semelhante à de 2017. As vendas de David Neres (Ajax), Lyanco (Torino), Maicon (Galatasaray), Luiz Araújo (Lille), Thiago Mendes (Lille) e do garoto Augusto Galvan (Real Madrid) somaram R$ 184,5 milhões.
O Tricolor ficou com R$ 162,8 milhões e recebeu em 2017 a quantia de R$ 108,9 milhões em virtude das negociações parceladas. O clube reinvestiu R$ 59 milhões em contratações. Se tudo ocorrer como o previsto, o superávit será de R$ 13 milhões.
2017 no azul
Com tantas vendas de jogadores, o São Paulo fechou a temporada com lucro de R$ 18 milhões. Antes, a previsão era de déficit de R$ 7,5 milhões. O resultado já foi apresentado aos Conselhos de Administração e Deliberativo.
Nos encontros, o departamento financeiro explicou o motivo de ter pedido uma suplementação orçamentária de R$ 87 milhões. Com a necessidade de sair ao mercado para reformular o elenco, o futebol gastou R$ 104,7 milhões a mais do que estava planejado. Isso só foi permitido em virtude de o clube da arrecadação de R$ 113,3 milhões.
Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo (Foto: Uriel Punk/Futura Press)
Como o São Paulo gastou mais?
- Baixa de contratos de atletas vendidos: R$ 58,4 milhões
- Rescisões de contratos com atletas: R$ 13,9 milhões
- Contratações / renovações de contratos no futebol profissional: R$ 32,4 milhões
Para ajudar na quitação de obrigações neste final de ano, o Tricolor também conseguiu antecipar o recebimento de R$ 19 milhões do Lille. O clube francês pagaria o valor, relativo à venda de Thiago Mendes, em duas parcelas (junho/18 e janeiro/19), mas aceitou a mudança. No ano que vem, a estratégia poderá ser adotada novamente, já que o clube francês tem pagamentos a fazer pela compra do atacante Luiz Araújo.
De quanto é a dívida?
Em dezembro de 2016, o departamento financeiro revelou que o valor devido (sem contar o Profut) era de R$ 142,16 milhões. Em agosto deste ano, caiu para R$ 82,6 milhões e deve chegar a R$ 80 milhões até 31 de dezembro.
O problema é que a quantia devida a bancos aumentou. Em setembro, o valor era de R$ 45 milhões. Além disso, o clube foi obrigado a pegar um empréstimo de R$ 12 milhões para quitar obrigações momentâneas em outubro. A dívida bancária, que chegou a passar dos R$ 57 milhões, hoje está em R$ 50 milhões, segundo a diretoria.
O São Paulo deve ter em 2018 mais uma temporada bastante agitada no mercado de jogadores. Depois de fechar 2017 com superávit de cerca de R$ 18 milhões após seguidas negociações, o Tricolor colocou na previsão orçamentária do próximo ano que precisará arrecadar R$ 90 milhões com a venda de atletas.
O orçamento para a temporada é de R$ 385 milhões, sendo R$ 268 milhões destinados somente ao departamento de futebol – a folha salarial do elenco bate R$ 10 milhões.
Mas há também o lado positivo. Dos R$ 90 milhões que o clube espera arrecadar com negociações, R$ 45 milhões devem ser injetados na contratações de outros jogadores. O restante será destinado para a quitação de dívidas e despesas operacionais.
A movimentação é semelhante à de 2017. As vendas de David Neres (Ajax), Lyanco (Torino), Maicon (Galatasaray), Luiz Araújo (Lille), Thiago Mendes (Lille) e do garoto Augusto Galvan (Real Madrid) somaram R$ 184,5 milhões.
O Tricolor ficou com R$ 162,8 milhões e recebeu em 2017 a quantia de R$ 108,9 milhões em virtude das negociações parceladas. O clube reinvestiu R$ 59 milhões em contratações. Se tudo ocorrer como o previsto, o superávit será de R$ 13 milhões.
2017 no azul
Com tantas vendas de jogadores, o São Paulo fechou a temporada com lucro de R$ 18 milhões. Antes, a previsão era de déficit de R$ 7,5 milhões. O resultado já foi apresentado aos Conselhos de Administração e Deliberativo.
Nos encontros, o departamento financeiro explicou o motivo de ter pedido uma suplementação orçamentária de R$ 87 milhões. Com a necessidade de sair ao mercado para reformular o elenco, o futebol gastou R$ 104,7 milhões a mais do que estava planejado. Isso só foi permitido em virtude de o clube da arrecadação de R$ 113,3 milhões.
Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo (Foto: Uriel Punk/Futura Press)
Como o São Paulo gastou mais?
- Baixa de contratos de atletas vendidos: R$ 58,4 milhões
- Rescisões de contratos com atletas: R$ 13,9 milhões
- Contratações / renovações de contratos no futebol profissional: R$ 32,4 milhões
Para ajudar na quitação de obrigações neste final de ano, o Tricolor também conseguiu antecipar o recebimento de R$ 19 milhões do Lille. O clube francês pagaria o valor, relativo à venda de Thiago Mendes, em duas parcelas (junho/18 e janeiro/19), mas aceitou a mudança. No ano que vem, a estratégia poderá ser adotada novamente, já que o clube francês tem pagamentos a fazer pela compra do atacante Luiz Araújo.
De quanto é a dívida?
Em dezembro de 2016, o departamento financeiro revelou que o valor devido (sem contar o Profut) era de R$ 142,16 milhões. Em agosto deste ano, caiu para R$ 82,6 milhões e deve chegar a R$ 80 milhões até 31 de dezembro.
O problema é que a quantia devida a bancos aumentou. Em setembro, o valor era de R$ 45 milhões. Além disso, o clube foi obrigado a pegar um empréstimo de R$ 12 milhões para quitar obrigações momentâneas em outubro. A dívida bancária, que chegou a passar dos R$ 57 milhões, hoje está em R$ 50 milhões, segundo a diretoria.
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