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Há 10 anos, Kaká deu ao Brasil seu último título de melhor jogador do mundo

Há exatos dez anos, o futebol brasileiro conquistou seu último prêmio de melhor jogador do mundo.



No dia 17 de dezembro de 2007, o meia-atacante Kaká, então com 25 anos e em sua quinta temporada pelo Milan, subiu ao palco do Zurich Opera House, na Suíça, para receber o único troféu de craque do ano da Fifa de sua carreira.

Na eleição daquele ano, o brasileiro recebeu 1.047 pontos e deixou para trás a dupla de jovens que se revezaria no topo da disputa de melhor jogador do mundo nas dez edições seguintes do prêmio –Messi (Barcelona) ficou em segundo, com 504 pontos, e Cristiano Ronaldo (ainda no Manchester United) somou 426 pontos e terminou em terceiro.

A vitória do ex-atleta do São Paulo, que já teria confessado a amigos que encerrará a carreira, como publicado pelo blog do Ohata nesse sábado, foi fruto de um 2007 praticamente perfeito.

Sob seu comando, o Milan faturou naquele ano a Liga dos Campeões, a Supercopa da Europa e o Mundial de Clubes.

Kaká marcou 19 gols e deu 12 assistências em 45 partidas. Além disso, foi o artilheiro da Champions e faturou outros três prêmios de maior craque do planeta: Bola de Ouro (oferecido pela revista “France Football”), revista “World Soccer” e FifPro (sindicato dos jogadores profissionais de futebol).

Na festa da Fifa, ele não foi o único brasileiro que brilhou. A versão feminina da eleição foi vencida por Marta (então no Umea-SUE), e Cristiane (que jogava no Wolfsburg) ficou com a terceira colocação.

Desde a vitória de Kaká, porém, o Brasil tem passado em branco na premiação… pelo menos no prêmio mais cobiçado, o de melhor jogador masculino do mundo.

Nos últimos dez anos, apenas duas vezes o país apareceu no pódio da eleição, ambas com Neymar. Em 2015 e em 2017, o hoje astro do Paris Saint-Germain ficou em terceiro, logo atrás de Messi e Cristiano Ronaldo.

As outras aparições brasileiras no top 10 do melhor do mundo também não foram tantas assim. Kaká foi quarto colocado em 2008 e 2009. Neymar foi décimo em 2011, quinto em 2013 e quarto em 2016. E Marcelo, oitavo na edição mais recente do prêmio.

Apesar do jejum de dez anos sem troféus, o futebol pentacampeão mundial ainda é o maior vencedor da história dos prêmios da Fifa.

O Brasil já ganhou a eleição oito vezes, com cinco jogadores diferentes: Romário (1994), Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho (2004 e 2005) e Kaká (2007). Quem mais se aproxima dele é Portugal, que emplacou seis títulos, cinco com Cristiano Ronaldo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017) e um com Luís Figo (2001).

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