David Neres, Lyanco e Luiz Araújo renderam R$ 91mi (Rubens Chiri/SPFC)
Nenhum título, três eliminações precoces, recorde de rodadas na zona de rebaixamento… Apesar do desempenho horroroso dentro de campo, o São Paulo terminará 2017 com um superávit que vai variar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Os números são do diretor financeiro do clube, Elias Albarello. “E, pelo orçamento, a previsão era de déficit de R$ 7,5 milhões”, ressalta Albarello.
O Tricolor conseguiu escapar de mais um ano no vermelho graças às vendas de atletas. Foram R$ 160 milhões líquidos com as saídas de David Neres, Luiz Araújo, Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, Augusto Galván e Artur. Tal valor já exclui gastos com comissões, impostos e repasses a terceiros que detinham partes nos direitos econômicos.
Dos R$ 160 milhões, 65% já entraram nos cofres tricolores. Restam ainda R$ 56 milhões, que serão depositados pelos clubes compradores nos próximos dois anos.
A chegada dos R$ 104 milhões ao longo do ano permitiu ao São Paulo pagar uma série de dívidas a curto prazo ou já vencidas, além de reduzir drasticamente o volume de empréstimos. O clube havia previsto a necessidade de pegar R$ 70 milhões em bancos, mas utilizou apenas R$ 25 milhões – o custo dos empréstimos vinha sendo, em anos anteriores, devastador ao Tricolor.
Além das negociações, o São Paulo também vai fechar no azul porque economizou R$ 20 milhões com despesas financeiras (previa gastar R$ 30 milhões e utilizou R$ 20 milhões) e administrativas (economizou R$ 10 milhões com serviços, utilidades e departamento pessoal).
A situação financeira é tão tão mais confortável que o Tricolor conseguiu antecipar o pagamento do 13º salário aos jogadores e membros da comissão técnica – a primeira parcela caiu em 20 de novembro e a segunda na última sexta-feira. Para efeito de comparação, no ano passado o clube atrasou em quase dois meses o 13º.
O superávit que pode chegar a R$ 20 milhões também contrasta com os últimos três resultados financeiros do São Paulo, como mostram os números abaixo. O clube do Morumbi havia ficado praticamente no zero a zero em 2016 e 2014, porém registrou o pior déficit de sua história em 2015, com um rombo de R$ 72,5 milhões.
Na década, o único superávit confortável se deu em 2013: R$ 23 milhões. Com duas ressalvas: a venda de Lucas Moura ao PSG rendeu R$ 108 milhões (salvando as contas, como em 2017), porém a oposição alega até hoje que alguns dos números que apontaram um resultado tão confortável foram maquiados pela então diretoria tricolor.
RESULTADOS FINANCEIROS DO SP NA DÉCADA:
2017: R$ 15 milhões a R$ 20 milhões
2016: R$ 0,8 milhão
2015: R$ – 72,5 milhões
2014: R$ – 0,1 milhão
2013: R$ 23 milhões
2012: R$ 0,8 milhão
2011: R$ 0,2 milhão
Nenhum título, três eliminações precoces, recorde de rodadas na zona de rebaixamento… Apesar do desempenho horroroso dentro de campo, o São Paulo terminará 2017 com um superávit que vai variar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Os números são do diretor financeiro do clube, Elias Albarello. “E, pelo orçamento, a previsão era de déficit de R$ 7,5 milhões”, ressalta Albarello.
O Tricolor conseguiu escapar de mais um ano no vermelho graças às vendas de atletas. Foram R$ 160 milhões líquidos com as saídas de David Neres, Luiz Araújo, Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, Augusto Galván e Artur. Tal valor já exclui gastos com comissões, impostos e repasses a terceiros que detinham partes nos direitos econômicos.
Dos R$ 160 milhões, 65% já entraram nos cofres tricolores. Restam ainda R$ 56 milhões, que serão depositados pelos clubes compradores nos próximos dois anos.
A chegada dos R$ 104 milhões ao longo do ano permitiu ao São Paulo pagar uma série de dívidas a curto prazo ou já vencidas, além de reduzir drasticamente o volume de empréstimos. O clube havia previsto a necessidade de pegar R$ 70 milhões em bancos, mas utilizou apenas R$ 25 milhões – o custo dos empréstimos vinha sendo, em anos anteriores, devastador ao Tricolor.
Além das negociações, o São Paulo também vai fechar no azul porque economizou R$ 20 milhões com despesas financeiras (previa gastar R$ 30 milhões e utilizou R$ 20 milhões) e administrativas (economizou R$ 10 milhões com serviços, utilidades e departamento pessoal).
A situação financeira é tão tão mais confortável que o Tricolor conseguiu antecipar o pagamento do 13º salário aos jogadores e membros da comissão técnica – a primeira parcela caiu em 20 de novembro e a segunda na última sexta-feira. Para efeito de comparação, no ano passado o clube atrasou em quase dois meses o 13º.
O superávit que pode chegar a R$ 20 milhões também contrasta com os últimos três resultados financeiros do São Paulo, como mostram os números abaixo. O clube do Morumbi havia ficado praticamente no zero a zero em 2016 e 2014, porém registrou o pior déficit de sua história em 2015, com um rombo de R$ 72,5 milhões.
Na década, o único superávit confortável se deu em 2013: R$ 23 milhões. Com duas ressalvas: a venda de Lucas Moura ao PSG rendeu R$ 108 milhões (salvando as contas, como em 2017), porém a oposição alega até hoje que alguns dos números que apontaram um resultado tão confortável foram maquiados pela então diretoria tricolor.
RESULTADOS FINANCEIROS DO SP NA DÉCADA:
2017: R$ 15 milhões a R$ 20 milhões
2016: R$ 0,8 milhão
2015: R$ – 72,5 milhões
2014: R$ – 0,1 milhão
2013: R$ 23 milhões
2012: R$ 0,8 milhão
2011: R$ 0,2 milhão
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