Telê Santana comandou o São Paulo que conquistou o título mundial de 1992 (Foto: Divulgação)
No dia 13 de dezembro de 1992, São Paulo e Barcelona decidiram o título do Mundial Interclubes, no Japão. E o árbitro daquela partida, o argentino Juan Carlos Lostau, revelou em entrevista ao jornal espanhol "Marca" nesta terça-feira que os técnicos, Telê Santana e Johan Cruyff fizeram um pacto pelo jogo limpo.
O encontro ocorreu dois dias antes. O árbitro ficou hospedado no mesmo hotel das duas equipes e, na madrugada do dia 11, encontrou Telê no saguão. Após uma rápida conversa, o brasileiro levou o juiz ao encontro de Cruiyff. O papo durou quatro horas, o que foi considerado incrível por Lostau, já que dois dias depois, eles disputariam um título.
– Em quarenta anos de carreira, nada me impressionou tanto como ter participado da conversa com eles. Foi a coisa mais enriquecedora que o futebol me deu. Eles estavam convencidos de que perder jogando bem não era fracassar e que, para isso, seria necessária uma partida leal. O atleta que não respeitasse isso seria retirado de campo – afirmou o argentino.
– Eles falavam de futebol como se fosse algo sagrado. Diziam que interromper um jogo com lesões fingidas ou fazer uma substituição para ganhar tempo não era algo válido. Telê e Cruyff queriam muito ganhar a partida, mas não de qualquer maneira, não com trapaças – continuou.
Johan Cruyff era o técnico do Barcelona na decisão de 1992 (Foto: Getty Images)
O acordo entre os treinadores surgiu por volta de três da manhã. Lostau conta que foi para o seu quarto com a certeza de que teria pouco trabalho na partida que seria disputada no dia 13.
– O jogo foi enorme, com muitas chances de gol dos dois lados e sem má intenção – lembrou.
Com a bola rolando, o São Paulo foi superior e venceu por 2 a 1, com dois gols marcados por Raí. O búlgaro Stoichikov marcou o gol dos catalães.
No dia 13 de dezembro de 1992, São Paulo e Barcelona decidiram o título do Mundial Interclubes, no Japão. E o árbitro daquela partida, o argentino Juan Carlos Lostau, revelou em entrevista ao jornal espanhol "Marca" nesta terça-feira que os técnicos, Telê Santana e Johan Cruyff fizeram um pacto pelo jogo limpo.
O encontro ocorreu dois dias antes. O árbitro ficou hospedado no mesmo hotel das duas equipes e, na madrugada do dia 11, encontrou Telê no saguão. Após uma rápida conversa, o brasileiro levou o juiz ao encontro de Cruiyff. O papo durou quatro horas, o que foi considerado incrível por Lostau, já que dois dias depois, eles disputariam um título.
– Em quarenta anos de carreira, nada me impressionou tanto como ter participado da conversa com eles. Foi a coisa mais enriquecedora que o futebol me deu. Eles estavam convencidos de que perder jogando bem não era fracassar e que, para isso, seria necessária uma partida leal. O atleta que não respeitasse isso seria retirado de campo – afirmou o argentino.
– Eles falavam de futebol como se fosse algo sagrado. Diziam que interromper um jogo com lesões fingidas ou fazer uma substituição para ganhar tempo não era algo válido. Telê e Cruyff queriam muito ganhar a partida, mas não de qualquer maneira, não com trapaças – continuou.
Johan Cruyff era o técnico do Barcelona na decisão de 1992 (Foto: Getty Images)
O acordo entre os treinadores surgiu por volta de três da manhã. Lostau conta que foi para o seu quarto com a certeza de que teria pouco trabalho na partida que seria disputada no dia 13.
– O jogo foi enorme, com muitas chances de gol dos dois lados e sem má intenção – lembrou.
Com a bola rolando, o São Paulo foi superior e venceu por 2 a 1, com dois gols marcados por Raí. O búlgaro Stoichikov marcou o gol dos catalães.
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