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'Venda' de Pratto e 'demissão' de Dorival explicam saída de Pinotti

Uma guerra nos bastidores ajuda a explicar o pedido de demissão de Vinícius Pinotti – no início da tarde desta quarta-feira, ele deixou a diretoria-executiva de futebol do São Paulo. Há semanas, Pinotti e o presidente Leco travam inúmeras quedas de braço.



A última delas, que determinou a saída do executivo, se deu quando ele descobriu que o presidente havia autorizado um funcionário tricolor a conversar com o Cruzeiro sobre a possibilidade de venda de Lucas Pratto. Pinotti descobriu por acaso e ficou revoltado por ter sido excluído da decisão.

Ele também é radicalmente contra a saída do argentino. Vale lembrar que foi o o dirigente quem conduziu o acerto entre Atlético-MG e São Paulo para a chegada de Pratto, no início do ano. Inclusive, Pinotti emprestou dinheiro para que o negócio saísse do papel.

O racha entre os dois homens mais fortes do clube ficou latente no meio do mês de outubro, quando Pinotti defendeu a demissão do técnico Dorival Júnior. Leco foi contrário e bancou a permanência do comandante. Além da divergência, o bicho pegou depois que o presidente foi avisado que seu funcionário chegou a conversar com o Jair Ventura, do Botafogo.

Também em outubro, surgiu um boato nas alamedas Morumbi de que o presidente só esperaria pelo fim do risco de rebaixamento para demitir Pinotti. Isso não se confirmou porque foi o executivo quem entregou o cargo.

Mas a história entre os agora inimigos não pode terminar nesta quarta-feira. É que Pinotti tem aproximadamente R$ 29 milhões a receber do São Paulo. Esse valor se deve a diversos empréstimos feitos desde 2015 – o primeiro deles garantiu a contratação de Centurión juntou Racing, da Argentina, por R$ 13 milhões. O presidente tricolor na época era Carlos Miguel Aidar.

Leco também se beneficiou da condição financeira favorável de Pinotti. Ao longo de todo o ano passado, foram pelo menos três empréstimos para ajudar o Tricolor a não atrasar os salários dos jogadores e da comissão técnica. Neste ano, mais duas ajudas. Primeiro, na contratação de Pratto. Depois, em abril, na eleição que garantiu Leco como presidente por mais três anos.

Substituto escolhido: Leco aceitou imediatamente a carta de demissão de Pinotti e já decidiu quem ocupará seu lugar. Raí, um dos maiores ídolos da história do São Paulo, só não se tornará o diretor-executivo de futebol se não quiser.

Ele já faz parte do Conselho de Administração do Tricolor, formado em maio, pouco depois da eleição. Mais recentemente, Raí participou de um curso de formação de gestores ministrado pela Uefa, a fim de se preparar para um convite como esse.

Resta saber como ficarão várias das negociações que estavam sendo conduzidas por Pinotti, como as compras dos goleiros Jean, do Bahia, e Rodolfo, do Atlético-PR, além da aquisição em definitivo dos direitos econômicos de Jucilei junto ao Shandong Luneng, da China.

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