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Milan aceita vender Kaká para o Manchester City por R$ 319 mi

Craque brasileiro só não jogará na Inglaterra se não quiser; seu salário será de R$ 46 milhões por temporada

Kaká só não será companheiro de Robinho no Manchester City se não quiser. O clube inglês acertou na noite desta terça-feira com o Milan a sua contratação e agora só falta fechar o contrato com o craque. O City vai pagar € 105 milhões (R$ 319,6 milhões) à vista, na qual poderá ser, de longe, a maior negociação do futebol. O recorde anterior era de 2001, quando o Real Madrid pagou € 65 milhões (R$ 198 milhões em valores de hoje) para tirar o francês Zidane da Juventus.

O clube inglês mandou uma tropa de choque para fechar o negócio em Milão: o vice-presidente Gary Cook, o diretor de operações Paul Aldridge e o iraniano Kia Joorabchian, ex-homem forte da parceria MSI/Corinthians (foi ele quem costurou a ida de Robinho para o clube inglês em janeiro). Kia e o agente Fifa Giuliano Bertolucci foram intermediários.

Os enviados do City foram à sede do Milan no início da tarde e se reuniram com o vice-presidente Adriano Galliani, o diretor-geral Ariedo Braida e o empresário Ernesto Bronzetti, espécie de "consultor de mercado" do clube italiano. Sem rodeios, ofereceram € 100 milhões (R$ 307,6 milhões). Os italianos ficaram boquiabertos, mas não bateram imediatamente o martelo e pediram um tempo para pensar. Mas desde aquele momento já estavam tentados a fechar negócio. Silvio Berlusconi, dono do clube, falou sobre o assunto à tarde e não fechou a porta para a saída do craque. "Não sei nada sobre a proposta, mas espero que Kaká fique."

À noite, em novo encontro, a proposta subiu para € 105 milhões. E aí o Milan capitulou. Galliani assinou um documento concordando com a venda e autorizou o clube inglês a conversar com Kaká para acertar o contrato do craque. Isso deve ocorrer na segunda-feira, numa reunião com Bosco Leite (pai e procurador de Kaká), que está no Brasil.

O City está disposto a pagar € 15 milhões (R$ 46,1 milhões) livres por ano para Kaká, mas pode até subir o valor. Tudo indica que o jogo de sábado contra a Fiorentina em Milão vá marcar sua despedida, pois os ingleses têm certeza de que o jogador não recusará a oferta.

Em meio à crise financeira mundial que faz até o Chelsea do bilionário russo Roman Abramovich apertar o cinto, o City nada em dinheiro desde que foi comprado no fim de agosto por um grupo de investidores dos Emirados Árabes. O grupo assumiu o controle do clube um dia antes do encerramento da janela de transferências, mas mesmo assim deu um chapéu no Chelsea e tirou Robinho do Real Madrid por € 40 milhões (R$ 123 milhões).

O São Paulo vai lucrar alto com a negociação. Por ser o clube formador do atleta e tê-lo mantido no Morumbi dos 12 aos 21 anos, terá direito a 3,25% do total da quantia - ou cerca de R$ 10,387 milhões.

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