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Vergonha na cara e ano cinzento: Pratto quer deixar 2017 para trás

Argentino vive sua primeira temporada no São Paulo e relatou até sacrifício na reta final para evitar o rebaixamento no Brasileiro; expectativa é de 2018 melhor para ele e o clube

Centroavante sente que seu primeiro ano no São Paulo poderia ter sido melhor (Foto: Marcello Fim/Raw Image)

"Serão duas semanas mais tranquilas, mas tivemos o pior ano da história do São Paulo. Graças a Deus, não fomos rebaixados. Agora, é ter vergonha na cara e planejar 2018 diferente para deixar o São Paulo onde merece." Essas foram as palavras de Pratto logo após o 0 a 0 diante do Botafogo, no Pacaembu, que eliminou qualquer risco de rebaixamento. E simbolizam bem o que o atacante pensa de seu primeiro ano no clube.



Pratto esteve muito envolvido dentro de campo para evitar que o Tricolor jogasse a Série B em 2018. Nesta reta final, suportou dores na coxa direita e deve ser poupado dos próximos treinos para descobrir se tem lesão. Ao mesmo tempo, encarou críticas por não estar fazendo gols - inclusive, perdeu a chance mais clara do jogo de domingo, chutando na trave após estar livre na cara do goleiro. Situações que expõem um ano "cinza" do argentino.

- Estou bem aqui, estou feliz. Sofri muito neste ano, não quero deixar essa imagem cinza para o torcedor. Falei no vestiário que tem de ser um 2018 de título, de brigar na parte de cima da tabela. Daqui um mês, se o (presidente) Leco não gostar de mim, aí é diferente - disse o centroavante, querendo mostrar sua disposição em cumprir seu contrato até 2021 - a diretoria nem cogita negociá-lo.

Pratto chegou ao Tricolor em fevereiro e é o artilheiro do time no ano, com 14 gols em 48 partidas. Sabe que poderia ter balançado as redes mais vezes, mas atrela seu rendimento ao desempenho do time. E se recusa a mudar seu estilo de sair da área para dar mais opções de jogo à equipe.

- Não vou mudar meu estilo de jogo porque o time está bem ou mal. Não sou um cara que fica dentro da área parado. Não tenho essa característica. Não consigo ficar tranquilo - declarou, lembrando que não foi o único a cair de nível em um ano no qual o São Paulo deixou a desejar.

- Individualmente, é difícil fazer uma análise porque o esporte é coletivo. Faço mais gol quando o time está melhor. Tivemos coletivamente um ano ruim em 2017. Quando estávamos melhores, no começo do ano, marquei mais gols. Quando o time começou a jogar mal, caí, como Cueva, Rodrigo Caio, Renan, Sidão... Precisávamos melhorar como solidez da equipe e melhoramos. Mas não tínhamos time para brigar na parte de cima - concluiu.

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