No empate em 2 a 2 com a Chapecoense, na quinta-feira, Hernanes completou seu 17ª jogo desde a reestreia com a camisa do São Paulo. É quase um turno inteiro do Campeonato Brasileiro, que o clube provavelmente só vai disputar novamente como integrante da Série A em 2018 graças ao Profeta. Já pensou no que seria da equipe se ele estivesse desde o início da temporada? E no que será dela se ele realmente voltar para a China em junho de 2018? Pois é...
Não sei se o clube já tem alguma estratégia para dobrar os chineses, mas, se não tem, deveria. Hernanes precisa ser o plano A do presidente Leco para ontem. O resto, ele tenta ajeitar depois – já vem sendo o seu padrão administrativo, mesmo, que diferença vai fazer?
E convenhamos: para quem quebrou a cabeça na hora de trazer Shaylon, Thomaz, Jonatan Gómez, vale o sacrifício de pensar numa engenharia financeira um pouco mais elaborada para garantir o Profeta.
O primeiro tempo, especialmente, de Hernanes diante da Chape foi assustador, e utilizo o adjetivo no melhor sentido possível. Em um deserto de ideias e, às vezes, limitações mesmo, de algumas peças do São Paulo, o camisa 15 era uma piscina olímpica cheinha até a borda de lucidez, qualidade técnica e gana de jogar bola. Dá gosto vê-lo partir para cima do adversário. Até chute do meio-campo, ele tentou.
Ao todo, foram seis finalizações, todas de longa distância. Veja abaixo a posição no campo de onde partiram as tentativas dele:
De onde Hernanes finalizou contra a Chape (Foto: Reprodução)
Nessas 17 partidas, Hernanes já marcou nove gols e deu três assistências. Fisicamente, tem suportado o ritmo do futebol brasileiro. Vale citar que foram jogos seguidos, ou seja, desde aquela virada por 4 a 3 sobre o Botafogo, em 29 de julho, o São Paulo não sabe o que é atuar sem o meio-campista. Apenas em dois – Coritiba, o segundo dele desde a volta, e Atlético-MG, na 27ª rodada –, não ficou em campo até o apito final.
Até o técnico Tite, da Seleção Brasileira, admitiu que tem observado a evolução do Profeta, que falou a respeito depois do jogo de quinta:
– Recebo como mais um estímulo para continuar firme e focado no meu trabalho, porque não tem o que fazer. Não tem convocação, não tem nada. É apenas um estímulo a mais e nada mais do que isso. Meu foco é no São Paulo.
O foco dele é o São Paulo. E o do São Paulo, meu caro Leco?
Não sei se o clube já tem alguma estratégia para dobrar os chineses, mas, se não tem, deveria. Hernanes precisa ser o plano A do presidente Leco para ontem. O resto, ele tenta ajeitar depois – já vem sendo o seu padrão administrativo, mesmo, que diferença vai fazer?
E convenhamos: para quem quebrou a cabeça na hora de trazer Shaylon, Thomaz, Jonatan Gómez, vale o sacrifício de pensar numa engenharia financeira um pouco mais elaborada para garantir o Profeta.
O primeiro tempo, especialmente, de Hernanes diante da Chape foi assustador, e utilizo o adjetivo no melhor sentido possível. Em um deserto de ideias e, às vezes, limitações mesmo, de algumas peças do São Paulo, o camisa 15 era uma piscina olímpica cheinha até a borda de lucidez, qualidade técnica e gana de jogar bola. Dá gosto vê-lo partir para cima do adversário. Até chute do meio-campo, ele tentou.
Ao todo, foram seis finalizações, todas de longa distância. Veja abaixo a posição no campo de onde partiram as tentativas dele:
De onde Hernanes finalizou contra a Chape (Foto: Reprodução)
Nessas 17 partidas, Hernanes já marcou nove gols e deu três assistências. Fisicamente, tem suportado o ritmo do futebol brasileiro. Vale citar que foram jogos seguidos, ou seja, desde aquela virada por 4 a 3 sobre o Botafogo, em 29 de julho, o São Paulo não sabe o que é atuar sem o meio-campista. Apenas em dois – Coritiba, o segundo dele desde a volta, e Atlético-MG, na 27ª rodada –, não ficou em campo até o apito final.
Até o técnico Tite, da Seleção Brasileira, admitiu que tem observado a evolução do Profeta, que falou a respeito depois do jogo de quinta:
– Recebo como mais um estímulo para continuar firme e focado no meu trabalho, porque não tem o que fazer. Não tem convocação, não tem nada. É apenas um estímulo a mais e nada mais do que isso. Meu foco é no São Paulo.
O foco dele é o São Paulo. E o do São Paulo, meu caro Leco?
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