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Diretor do Flamengo é procurado para comandar futebol do São Paulo em 2018

Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo

Rodrigo Caetano é um nome que agrada ao São Paulo para comandar o futebol em 2018. Diretor executivo do Flamengo desde dezembro de 2014, o gaúcho tem contrato até o final da próxima temporada. Ele foi procurado pelo Tricolor para dirigir o departamento, que deve passar por mudanças ao término do Campeonato Brasileiro.

Um interlocutor próximo ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva conversou com Caetano há algumas semanas. O dirigente foi sondado sobre a possibilidade de se transferir para o São Paulo antes do encerramento de contrato com o Flamengo. O emissário de Leco quis saber se ele tinha interesse e como enxergava a possibilidade.

Segundo apurou a reportagem do UOL Esporte, as conversas ainda não resultaram em uma proposta oficial do São Paulo, que também não abordou a alternativa de pagar a multa rescisória do executivo. Por sua vez, Rodrigo Caetano tem por hábito cumprir os contratos. Desta forma, só deixaria o Rubro-negro após 31 de dezembro de 2018.

O executivo só deve sair do Flamengo se for um desejo da diretoria do clube ao término da atual temporada. O presidente Eduardo Bandeira de Mello e o diretor geral Fred Luz são entusiastas do trabalho desenvolvido pelo dirigente no departamento de futebol. Por outro lado, parte da torcida o critica pela ausência de resultados expressivos depois de tamanho investimento no elenco.


Foto: Thiago D. Rodrigues/Fotorua/Estadão Conteúdo

O interesse do São Paulo em Rodrigo Caetano tem origem na instabilidade enfrentada por Vinicius Pinotti, diretor executivo no Morumbi desde abril, quando o presidente do clube foi reeleito. O responsável pelo futebol já estava no Tricolor desde 2015 atuando no marketing e ficou conhecido entre os torcedores, antes de integrar a diretoria, por emprestar o dinheiro da compra de Centurión.
Depois, chegou a emprestar dinheiro novamente para evitar atrasos salariais. A dívida está sendo paga gradativamente e com juros menores do que nos bancos. Antes mesmo de passar para o futebol, Pinotti já havia sido importante para negociar a chegada de Rogério Ceni como técnico, no fim do ano passado. Os dois se aproximaram em 2015 durante os preparativos para a aposentadoria do ex-goleiro, mas se afastaram após a demissão do treinador no início de julho.

A reformulação do elenco com o Campeonato Brasileiro em andamento foi alvo de críticas da torcida, que também reclama da falta de experiência de Pinotti no futebol. Quem o defende, prefere exaltar as qualidades como administrador e negociador - é um dos donos da empresa de cosméticos Natura. O cargo ocupado, no entanto, não tem apresentado estabilidade na gestão Leco, que começou com Gustavo Oliveira e teve Marco Aurélio Cunha por curto período.

Também houve trocas nos cargos estatutários do futebol: Ataíde Gil Guerreiro, Rubens Moreno, José Alexandre Médicis, Luiz Cunha e José Jacobson Neto são alguns dos nomes. Vale lembrar que o estatuto do São Paulo, aprovado no fim de 2016, consta que os executivos precisam ter notório conhecimento nas suas áreas.

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