Jonatan Gomez não foi bem contra o Galo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O primeiro tempo da derrota por 1 a 0 do São Paulo para o Atlético-MG, na quarta, em Belo Horizonte, foi uma surra que só não terminou com o time na lona graças a Sidão, autor de três defesas difíceis.
Mas por que o Galo parecia chegar com tanta facilidade à grande área do São Paulo?
E por que Dorival Júnior não armou a equipe mais fechadinha?
A resposta à primeira pergunta pode ser menos preocupante, se o torcedor mais otimista pensar que se tratou de algo circunstancial: nesse jogo especificamente, o meio-campo não funcionou. Assim, o adversário encontrou espaços para trocar passes, finalizar a gol, enfim, dominar o Tricolor.
O problema, mesmo, está na resposta ao segundo questionamento. Pode-se argumentar que Dorival Júnior deixou a equipe muito exposta ao optar por um meia ofensivo, como Jonatan Gomez, para substituir Cueva, que serviu a seleção peruana nas eliminatórias. Afinal, era uma partida fora de casa, onde já se sabia que os anfitriões tomariam a iniciativa do jogo e pressionariam.
Mas pense bem: se quisesse fechar a casinha, quais seriam as opções do treinador?
Primeiro, dê uma olhada em quem estava à disposição no banco de reservas: Denis, Lugano, Maicosuel, Edimar, Buffarini, Thomaz, Shaylon, Jucilei, Paulo Bóia, Araruna, Aderllan e Marcinho.
Talvez, a única alternativa fosse Jucilei, não necessariamente um volante marcador. Mas, além de não ter com Dorival o mesmo cartaz dos tempos de Rogério Ceni, o jogador, que não é veloz, certamente sofreria contra dois atleticanos bastante rápidos como Valdívia e Cazares.
Todas as demais possibilidades seriam testes – arriscados, é bom que se diga, dada a situação da equipe no Campeonato Brasileiro e o fato de já se tratar de um grupo remontado com a temporada em andamento:
Deslocar Rodrigo Caio da zaga para o meio e escalar outro zagueiro à disposição;
Apostar no garoto Araruna, de 21 anos, que passou mais de um mês de recuperando de estiramento muscular;
Tirar Militão, volante de origem, da lateral direita, onde vem sendo escalado, e utilizá-lo para a função hoje exercida por Petros.
Até o fim do Brasileirão, o São Paulo jogará mais cinco vezes como visitante:
Até o confronto diante do Fluminense, Dorival terá menos de uma semana para encontrar uma alternativa. Certamente, jogar de peito aberto como fez contra o Galo não é a solução.
O primeiro tempo da derrota por 1 a 0 do São Paulo para o Atlético-MG, na quarta, em Belo Horizonte, foi uma surra que só não terminou com o time na lona graças a Sidão, autor de três defesas difíceis.
Mas por que o Galo parecia chegar com tanta facilidade à grande área do São Paulo?
E por que Dorival Júnior não armou a equipe mais fechadinha?
A resposta à primeira pergunta pode ser menos preocupante, se o torcedor mais otimista pensar que se tratou de algo circunstancial: nesse jogo especificamente, o meio-campo não funcionou. Assim, o adversário encontrou espaços para trocar passes, finalizar a gol, enfim, dominar o Tricolor.
O problema, mesmo, está na resposta ao segundo questionamento. Pode-se argumentar que Dorival Júnior deixou a equipe muito exposta ao optar por um meia ofensivo, como Jonatan Gomez, para substituir Cueva, que serviu a seleção peruana nas eliminatórias. Afinal, era uma partida fora de casa, onde já se sabia que os anfitriões tomariam a iniciativa do jogo e pressionariam.
Mas pense bem: se quisesse fechar a casinha, quais seriam as opções do treinador?
Primeiro, dê uma olhada em quem estava à disposição no banco de reservas: Denis, Lugano, Maicosuel, Edimar, Buffarini, Thomaz, Shaylon, Jucilei, Paulo Bóia, Araruna, Aderllan e Marcinho.
Talvez, a única alternativa fosse Jucilei, não necessariamente um volante marcador. Mas, além de não ter com Dorival o mesmo cartaz dos tempos de Rogério Ceni, o jogador, que não é veloz, certamente sofreria contra dois atleticanos bastante rápidos como Valdívia e Cazares.
Todas as demais possibilidades seriam testes – arriscados, é bom que se diga, dada a situação da equipe no Campeonato Brasileiro e o fato de já se tratar de um grupo remontado com a temporada em andamento:
Deslocar Rodrigo Caio da zaga para o meio e escalar outro zagueiro à disposição;
Apostar no garoto Araruna, de 21 anos, que passou mais de um mês de recuperando de estiramento muscular;
Tirar Militão, volante de origem, da lateral direita, onde vem sendo escalado, e utilizá-lo para a função hoje exercida por Petros.
Até o fim do Brasileirão, o São Paulo jogará mais cinco vezes como visitante:
Até o confronto diante do Fluminense, Dorival terá menos de uma semana para encontrar uma alternativa. Certamente, jogar de peito aberto como fez contra o Galo não é a solução.
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