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Para Barreto, volta de Kaká ao futebol brasileiro seria "a pior escolha" aos 35 anos

Apresentador diz que meia, que deixa o Orlando City, sofrerá com intensidade dos jogos e cobranças caso decida retornar, por exemplo, ao São Paulo, onde é ídolo

Kaká comemora gol do Orlando City (Foto: Tiwtter oficial do Orlando City)

Kaká anunciou que não vai renovar seu contrato com o Orlando City, time onde está há três temporadas nos Estados Unidos. Por motivos pessoais e questões ligadas ao físico, o meia decidiu deixar em aberto seu futuro, apesar de cogitar a aposentadoria dos gramados, aos 35 anos. Na visão do apresentador Marcelo Barreto, um possível retorno do jogador ao futebol brasileiro é pouco provável, visto a exigência do número de jogos e a pressão que representaria, por exemplo, estar de volta a um clube como o São Paulo, onde foi revelado e sagrou-se ídolo.



- Futebol brasileiro é a pior escolha para um jogador de 35 anos que está sofrendo para jogar futebol, com muita dor para entrar em campo. Vai vir para jogar 70 jogos por ano. Vai ter que ser o Kaká de 2007, porque vai ser contratado para ser o cara – disse no “Seleção SporTV”.

O comentarista Paulo César Vasconcellos também se disse descrente em relação ao retorno de Kaká ao futebol brasileiro. Para ele, o estilo de jogo explosivo e habilidoso do meia vem sendo perdido em função da idade e dos problemas físicos, como as lesões no quadril que tanto o incomodam.

- O estilo de jogo que ele tem, no auge, com arrancada a partir do meio de campo, conduzindo a bola, mas com a bola presa aos pés, com enorme facilidade para driblar, mas sempre na explosão. Não é o jogador do lançamento, da tabela. Se não está muito bem fisicamente, para fazer isso com frequência, como fez na época em que chegou a ser melhor do mundo (2007), intensamente num jogo, fica tudo muito difícil - apontou.

Segundo o repórter André Gallindo, da TV Globo, Kaká considera duas possibilidades no momento: se aposentar ou voltar para o São Paulo. O meia chegou ao City em 2015, tendo disputado 76 partidas e marcado 25 gols. O brasileiro, que encontrou no time da Flórida um estilo de jogo mais cadenciado e menos exigente do ponto de vista físico, atuou como um “embaixador” do futebol norte-americano, que segue em pleno desenvolvimento.

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