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Análise: Veja como o Tricolor voltou a sentir confiança para lutar contra o rebaixamento

O empate por 1 a 1 com o Corinthians foi o 13º jogo do São Paulo sob o comando de Dorival Júnior. É verdade que o desempenho até aqui não é empolgante: quatro vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Por outro lado, o Tricolor mostrou recentemente, no triunfo sobre o Vitória e na igualdade no clássico do último domingo, que começou a encontrar o caminho da recuperação no Brasileiro.



A luta contra o rebaixamento é a realidade do time do Morumbi. Mas a expectativa de escapar da Série B em 2018 ganhou mais força depois dessas duas atuações mais convincentes.

O mérito de Dorival Júnior, nesse caso, tem sido impor o seu estilo ofensivo ao time. Tanto no jogo em Salvador quanto no Majestoso, ele mostrou que é possível escalar Cueva e Lucas Fernandes ao mesmo tempo no meio de campo. O peruano vinha sendo reserva e reconquistou lugar no time.

A ofensividade da escalação adotada para o clássico contra o Corinthians preocupou, é verdade. Principalmente por conta das características do rival, que marca forte e tem força no contra-ataque. Era preciso muita aplicação tática, do ataque à defesa, para fazer um jogo compacto. E deu certo.


A escalação inicial do São Paulo no clássico (Foto: Reprodução)

De um lado, Marcos Guilherme brecou os avanços de Fagner. Do outro, Cueva abriu pela direita e não deu espaço a Guilherme Arana. Pelo meio, Petros e Hernanes se desdobraram, marcaram e saíram para o jogo. Nos primeiros 45 minutos, o Corinthians não levou perigo. Sidão não fez uma única defesa. E Petros abriu o placar com um golaço.

Na etapa complementar, até o gol marcado por Clayson, após bobeada de Junior Tavares, o adversário só havia chegado uma vez com Jô, após cruzamento de Romero.

Outro ponto que contribuiu para o crescimento do São Paulo foi a entrada de Éder Militão na lateral direita. O garoto tomou conta da posição. Firme na marcação, ainda arriscou algumas subidas ao ataque e dá bons cruzamentos. Rendimento muito, mas muito superior ao de Buffarini, que era uma verdadeira avenida pelo setor.

O que atrapalhou diante do Corinthians foi a falta de qualidade das peças do banco de reservas do Tricolor. Dorival percebeu que Lucas Fernandes e Cueva haviam cansado e precisava de sangue novo na frente. Colocou Denilson e Maicosuel. O primeiro teve péssima atuação, enquanto o segundo nem pode ser cobrado, já que é a segunda partida em três meses e meio. As alterações fizeram o time perder ímpeto em campo.

Tirando a frustração pelo empate, o caminho está aberto. Dorival terá mais uma semana de treinos para preparar o time para o jogo contra o Sport, domingo, às 16h, no Morumbu. Será mais uma final de campeonato. Se mantiver a organização e a agressividade dos dois últimos jogos, o time tem tudo para vencer e dar um salto na tabela de classificação.

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