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São Paulo e Corinthians têm duelo de camisas 'irmãs'

São Paulo lançou nova camisa com detalhes em referência ao CT da Barra Funda

Neste domingo, às 11h, São Paulo e Corinthians se enfrentam pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Morumbi. Os tricolores lutam para deixar a zona de rebaixamento. Os alvinegros tentam manter a liderança segura depois da queda na Copa Sul-Americana. Realidades opostas para rivais que agora têm algo em comum. Em setembro, ambos resolveram lançar seus novos modelos de terceiro uniforme: os dois em tons entre o cinza e o preto e em homenagem a patrimônios dos clubes. Os kits serão usados pelas equipes até o meio da próxima temporada.




Jô com a nova terceira camisa do Corinthians em clássico com o Santos

As inspirações

O São Paulo foi quem lançou por último a nova camisa. A Under Armour usou a campanha #TomaConta para divulgar as peças na última segunda-feira e o tema da coleção é o aniversário de 30 anos do CT da Barra Funda. O centro de treinamentos foi inaugurado em 9 de abril de 1988 e está representado no uniforme pela chamada "teia de escudos". Contornos do símbolo do Tricolor aparecem em marca d'água na nova camisa, imitando uma estrutura que envolve de um dos prédios construídos em 2013 no CT localizado na Zona Oeste da capital paulista.



Espécie de grade vermelha envolve fachada de um dos prédios do CT da Barra Funda
Enquanto o São Paulo só deve usar sua terceira camisa no domingo da próxima semana, contra o Sport, no Morumbi, o Corinthians ousou. O novo manto estreou em clássico com o Santos na Vila Belmiro, que acabou com vitória santista por 2 a 0. De acordo com a Nike, a inspiração para a camisa cinza escuro dos corintianos foi uma mescla entre o preto e o branco, cores principais do clube, além de alusão ao cenário urbano da capital paulista. Os detalhes em laranja são uma referência ao Terrão, como as categorias de base da equipe são tratadas. Em 2015, o clube lançou uma de suas terceiras camisas de maior êxito justamente laranja e com essa justificativa.

Histórico

Fugir dos uniformes tradicionais é algo novo na história do São Paulo. A #TomaConta é apenas a terceira camisa alternativa lançada pelo clube do Morumbi. As novidades começaram a aparecer em 2015, ano em que a parceria com a Under Armour foi iniciada e em que os 25 anos de carreira de Rogério Ceni foram homenageados. Foi desenhado um modelo na cor bordô e com um selo com inscrições sobre o Mito. O produto agradou à torcida e foi usado em seis partidas até fevereiro de 2016. Na temporada passada, uma camisa amarela para comemorar "conquistas douradas no futebol e outros esportes" só foi usada em derrota para o Botafogo no Morumbi, não foi bem recebida e desapareceu.



Modelo bordô foi o primeiro alternativo do São Paulo, em 2015

Já o Corinthians pode dizer que tem uma certa tradição em terceiras camisas. O histórico começou em 2008, ano em que o clube disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, com o lançamento do uniforme roxo, com a campanha "corintiano roxo". O modelo foi sucedido pelos roxo e preto (2009), cruz de São Jorge (2010), grená (2011), cinza (2013), amarelo (2014) e, por fim, no ano passado, um azul e roxo que, a exemplo do lançamento são-paulino de 2016, também não teve o apreço da torcida. Também em comparação com o rival tricolor, as terceiras camisas do Corinthians foram produzidas sempre pela mesma marca: a Nike, parceira desde 2003.


Camisas roxa e grená estão entre as primeiras alternativas do Corinthians
Brechas tricolores

Os rivais Corinthians e Palmeiras já têm quase uma década de terceiros uniformes lançados. No São Paulo, essa tendência mundial demorou a chegar por conta de dificuldades que o próprio estatuto do clube impunha. Por anos, os tricolores tentaram compensar a ausência de uma terceira camisa lançando produtos alternativos nas conquistas de títulos e para comemorar datas e feitos históricos, mas, por regra, as peças nunca eram usadas em jogos.

Para conseguir emplacar os produtos com a Under Armour desde 2015, foi preciso driblar tais burocracias. O marketing do São Paulo e a marca chamam as terceiras camisas de "uniformes especiais", precisam sempre aplicar o vermelho, o preto e o branco entre as cores do material e ainda respeitam limite de jogos e proibição aos clássicos paulistanos - em 2015, o modelo bordô chegou a ser usado contra o Santos, na Vila Belmiro.


Modelo criado em 2010 homenageava time dos anos 40 e virou peça para Ceni

Outra exigência é que as camisas precisam ser aprovadas pelo Conselho Deliberativo antes de serem colocadas à venda e utilizadas em partidas oficiais. "Foi uma luta de anos. Todas as marcas de fornecedores que passaram pelo clube apoiaram muito essa iniciativa, pois entendem que é a modernidade e uma necessidade de caixa para todos", disse Julio Casares, que foi diretor e vice-presidente de marketing do São Paulo nas gestões de Juvenal Juvêncio e que hoje integra o conselho de administração do clube.

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