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Atletas atribuem melhoras do São Paulo a Hernanes

A marca de sete gols em sete jogos desde o retorno ao São Paulo já é uma mostra óbvia e evidente da importância de Hernanes. Só que a figura do "Profeta" tem ainda mais peso para que os tricolores acreditem que escaparão do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Quando elenco e comissão técnica defendem que houve melhora no time nos últimos jogos, há um consenso de que cada elemento tem a contribuição de Hernanes.



Ofensivamente, as estatísticas mostram os sete gols, uma assistência e outras três participações indiretas em tentos são-paulinos. Os companheiros ainda acreditam que o Profeta trouxe mais verticalidade ao meio de campo, que antes sofria por trocar passes laterais sem agredir os adversários. Esse problema tem sido combatido com enfiadas de bola e arrancadas.

Na parte defensiva, principalmente os zagueiros, elogiam a forma como Hernanes ajuda o time a se recompor. As orientações, repassando os pedidos de Dorival Júnior ou com leitura própria de jogo, são tidas como diferenciadas. Também na base do discurso, consegue manter o nível de competitividade e concentração dos colegas mais alto do que era apresentado antes de sua chegada.

O capitão cobra e motiva em campo da mesma forma como age em suas preleções para as partidas e em outras conversas no dia a dia. Quando o clube abriu as portas do CT da Barra Funda para conversar com torcedores, na última quarta-feira, Hernanes tomou a palavra ainda enquanto o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva falava. Além dele, apenas o uruguaio Diego Lugano discursou.

"Hernanes é um jogador que leva a imagem do clube, como Lugano. Chegou para somar e é um jogador que nos traz muito, nos ensina muito como pessoa e como jogador", disse o peruano Christian Cueva.

Tamanha influência sobre o time, comissão técnica e até funcionários do clube, que exaltam como o ambiente ficou melhor com o Profeta, fazem lembrar os efeitos da última passagem de Kaká pelo São Paulo. Em 2014, o meia passou cinco meses emprestado pelo Orlando City e fez atletas como Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato melhorarem de rendimento. O meia, já experiente, ajudava o então técnico Muricy Ramalho e conseguiu até melhorar o humor de Rogério Ceni.
Na época, o Mito enfrentava problemas pessoais, estava irritado pelo fato de o time não conseguir engrenar e já preocupado com o fim da carreira, prevista para dezembro daquele ano. Com o amigo Kaká de volta, Ceni passou a interagir mais com o resto dos jogadores, se empolgava nos rachões e foi um dos protagonistas da campanha do vice-campeonato do Brasileirão. Por isso, renovou contrato e se aposentou somente um ano depois.

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