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Bola parada é o que o São Paulo mostra de melhor no empate com o Avaí

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O São Paulo voltou a perder pontos contra um rival direto na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas poderia ter sido pior. Não fosse um pênalti convertido por Hernanes, e o Tricolor voltaria da Ressacada, em Florianópolis, na tarde deste sábado, com a derrota para o Avaí. O quinto gol do Profeta garantiu o 1 a 1.



Aliás, a bola parada foi o que de melhor a equipe de Dorival Júnior apresentou. O time até poderia ter virado se o goleiro Douglas, um dos preferidos dos cartoleiros, não fosse buscar no ângulo uma cobrança de falta muito bem batida também por Hernanes, pouco após o meio-campista ter se igualado a Pratto na artilharia tricolor no torneio.

O resultado, se não alivia muito a vida do Tricolor, impede um desespero maior. Com 23 pontos, o time manteve a distância em relação ao próprio Avaí. Se perdesse, seria ultrapassado pelos catarinenses, que ficaram com 22, e já estaria na zona da degola novamente. Agora, torce para a Chapecoense não vencer o Palmeiras em duelo que será realizado ainda neste domingo, às 19h.

Primeiro tempo

A ideia de Dorival Júnior para o jogo foi mudar o posicionamento das peças sem mexer no esquema 4-1-4-1. Jucilei, normalmente responsável por ser o primeiro "1" dessa formação, avançou para compor o quarteto ofensivo com Marcos Guilherme, Hernanes e Cueva. Petros foi recuado e assumiu a função de fazer a transição, como está mostrado abaixo:


Escalação do São Paulo contra o Avaí (Foto: GloboEsporte.com)

Algumas coisas funcionaram com essa troca:

- Petros melhorou a velocidade da saída de jogo;
- Jucilei chegou mais à área, característica que o diferenciava no início da carreira;

O lado direito, principalmente, criou boas triangulações entre Jucilei, Buffarini e Marcos Guilherme. Foi por ali que a equipe mais incomodou o Avaí. Mas um incômodo tímido. O Tricolor teve mais posse de bola (63% a 37%), trocou mais passes (220 a 105), mas só criou perigo nos cruzamentos. Rodrigo Caio, por exemplo, teve duas boas chances de finalizar de cabeça. Errou ambas.

Faltou, por exemplo, Cueva e Hernanes entrarem no jogo, para que o time também ganhasse força pela esquerda do seu ataque. Sem a chegada da dupla, Gilberto precisou sair muito da grande área – algo que já vem acontecendo frequentemente com Pratto, que estava suspenso.

Segundo tempo

Se as coisas já vinham arrastadas com o placar inalterado, o gol do Avaí, aos 24, após pênalti cometido por Edimar, transformou a pressa em desespero.

Pouco antes, Dorival tirara Cueva de campo para colocar Lucas Fernandes. Buscava melhorar a resposta ofensiva que Cueva não deu. Após Hernanes empatar, aos 33, o treinador apostou em um ataque mais leve: sacou Gilberto e tentou Denilson, e trocou Jucilei por Jonatan Gómez.

Mesmo assim, com a bola no chão, pouca coisa mudou no São Paulo. O melhor do time ainda vem de cruzamentos (foram 28 ao todo contra os catarinenses), cobranças de falta e penalidades. Parece pouco para tirar o clube da situação atual.

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