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'Manezinho' por opção, Dorival tenta reerguer São Paulo em volta ao lar

Natural de Araraquara, técnico escolheu Florianópolis para viver após início no Figueirense, rival do Avaí, adversário deste domingo. Duelo é crucial para futuro no campeonato

Dorival Júnior e o filho Lucas Silvestre, que também é auxiliar do pai: volta para casa Rubens Chiri/saopaulofc.net

De certa forma, Dorival Júnior estará em casa neste domingo quando o necessitado São Paulo enfrentará o Avaí, a partir das 16h, pelo Campeonato Brasileiro. Talvez não haja lugar no mundo onde ele se sinta mais à vontade do que em Florianópolis, cidade onde fica a Ressacada, local do confronto. Foi na capital catarinense que o treinador natural de Araraquara, interior de São Paulo, decidiu fazer morada e criar seus filhos. É de lá que ele espera voltar com um resultado positivo para afastar o Tricolor da zona do rebaixamento.



A relação começou em 2002, quando o treinador em início de carreira foi convidado pelo Figueirense para ser auxiliar técnico. Dorival começou sua trajetória no futebol justamente contra o principal rival do adversário deste domingo. Ficou pouco no cargo, assim como no de gerente, mas foi tempo suficiente para estreitar laços eternos com a cidade.

Tanto que sua residência é em Florianópolis. Lá vivem a esposa Valeria e os filhos mais novos, Bruno e Gabi. Lucas, o mais velho, peregrina pelas estradas do futebol com o paí, na função de auxiliar. Mas sempre que estão livres, voltam ao lar.

O próprio São Paulo teve de ir à capital catarinense quando foi contratá-lo. Foi na casa de Dorival que o diretor executivo de futebol Vinicius Pinotti conversou com o técnico e lhe mostrou os planos para a sucessão de Rogério Ceni, demitido um dia antes. De cara, o comandante gostou muito do que ouviu. Mesmo que aquele sim representasse ter de sair da tranquilidade de seu lar para assumir a missão de livrar um gigante do primeiro rebaixamento de sua história.

Por escolha, Dorival é um "manezinho", apelidado dado aos moradores de Floria. Mas seus laços com o estado são ainda maiores. Além do Figueirense, clube que depois dirigiu entre 2003 e 2004, comandou um vitorioso time do Criciúma em 2005 e o próprio Avaí, em 2006. Esse ano, voltou a Santa Catarina, mas não se deu bem com o próprio São Paulo. Derrota de 2 a 0 para a Chapecoense em Chapecó, cidade a cerca de 545 quilômetros da capital.

Com urgência pela vitória, Dorival espera que a proximidade de casa, no sentido literal, desta vez faça a diferença. O Tricolor precisa muito.

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