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Aos 88 anos, Rubens Minelli lamenta não ter treinado o Brasil: "Frustração"

Campeão brasileiro com Inter (duas vezes), São Paulo e Palmeiras, ex-treinador admite que esperava chance: "Quantos profissionais sem gabarito chegaram..."

Rubens Minelli, ex-treinador (Foto: Reprodução SporTV)

Rubens Minelli tem um currículo admirável e uma trajetória que serviu de inspiração para grandes treinadores que seguiram seus passos no futebol brasileiro. Mais do que treinar grandes clubes, ele elevou o patamar dessas equipes ao levá-las ao topo do futebol nacional, como fez com Internacional, com os títulos brasileiros de 1975 e 1976, São Paulo (1977) e Palmeiras (1969) - o título do Verdão no Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi reconhecido posteriormente como Brasileiro. Aos 88 anos, no entanto, ele olha para trás e lamenta não ter recebido uma chance de treinar a seleção brasileira, o que custa a entender.



- É pergunta que não posso responder. Ganhei uma porção de enquetes na ocasião que estava em evidência para ser escolhido como treinador da seleção brasileira, com muito favoritismo até, mas não fui lembrado - disse, ao participar do quadro "Fala, Professor", do "Troca de Passes".

O ex-técnico preferiu não usar a palavra "mágoa" quando questionado sobre o sentimento de não ter comandado o Brasil, mas admitiu que tinha o desejo e razões para criar a expectativa pelo que construiu no futebol.

- Frustração... quantos e quantos nomes de profissionais sem nenhum gabarito que chegaram à seleção ou até começaram com a seleção brasileira... e eu, com currículo formado de grandes títulos, não fui lembrado - lamentou.

Ainda assim, Minelli garante: o futebol deixou lembranças mais felizes do que tristes.
- Vivi 42 anos como treinador de futebol e nesse 42 anos tive muito mais alegrias do que decepções, fiz muitos amigos, alguns poucos inimigos. Faria tudo de novo - disse.

Apesar da coleção de feitos, o ex-treinador não precisa pensar muito para escolher o mais marcante dos quatro títulos brasileiros. Com o Internacional foram dois, mas o primeiro deles é incomparável na opinião de Minelli.

- Foi o primeiro do Internacional porque ninguém acreditava, diziam que o Internacional ia nadar, nadar e morrer na praia. Quando ganhamos do Fluminense, a imprensa virou a contrário e falou: falta um jogo só - lembrou.

Ao longo da carreira, Minelli também passou por clubes como Atlético-MG, Grêmio, Santos, Coritiba e Ponte Preta. Antes de se aposentar, ele ainda chegou a trabalhar como dirigente.

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