Renan Ribeiro; Buffarini, Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Éder Militão; Marcinho, Petros, Hernanes e Marcos Guilherme; Lucas Pratto. Está formado o São Paulo para buscar a reabilitação no Campeonato Brasileiro, domingo, contra o Cruzeiro, no Morumbi, às 11h. Nesta sexta, o técnico Dorival Júnior comandou mais um trabalho tático e repetiu a escalação que já havia trabalhado na tarde de quinta-feira.



Em relação à derrota de 2 a 1 para o Bahia, no último domingo, são três mudanças: Rodrigo Caio (estava suspenso) no lugar de Jucilei, Buffarini na vaga de Araruna e Marcos Guilherme substituindo Cueva, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Além disso, houve alteração no esquema tático, saindo o 4-2-3-1 e entrando o 4-1-4-1. Militão, zagueiro em Salvador, será volante neste domingo.

Com isso, Dorival espera que duas coisas melhorem. Primeiro, ele quer uma transição mais rápida do meio para a frente. No jogo passado, o São Paulo teve uma posse de bola muito superior ao seu adversário, mas não conseguiu criar jogadas de perigo. Dorival entendeu que faltava velocidade no trio formado por Jucilei, Hernanes e Petros. Por isso, a saída do primeiro, que havia atuado como titular em todas as partidas da equipe no Campeonato Brasileiro.

Além disso, o treinador, com duas linhas bem montadas, espera que sua equipe não fique tão exposta defensivamente. Os dois gols do Bahia saíram em jogadas de velocidade pelas pontas e o Tricolor estava desguarnecido.

- Um time que toma gols já precisa de dois para virar. É natural que eu tenha essa preocupação. Poucas bolas tem chegado na nossa área, mas as que chegam, terminam nas nossas redes. Por isso, fizemos muito trabalho com as linhas de marcação para ter mais agressividade no combate. Espero que possamos melhorar no jogo de domingo - disse o técnico.

- As mudanças são uma tentativa em razão do que tenho observado, de ter um time com dinâmica diferente. Quis mudar o papel de alguns jogadores em relação ao que vinha sendo feito. O time vinha jogando bem, mas não estava conseguindo os resultados - continuou.

Na sequência, Dorival mostrou a razão de ter colocado Jucilei no banco para promover a entrada de Éder Militão no setor.

- Estou sentindo uma dificuldade de agrupar o Jucilei e o Petros. Eles estão ocupando a mesma faixa no campo, o que facilita a marcação adversária. Isso nos causa problemas na saída de jogo. Quero ver com um jogador com característica diferente. O Militão vem fazendo trabalhos excelentes. Não é uma saída definitiva do Jucilei, apenas o momento - ressaltou.

Cueva, que havia torcida o tornozelo esquerdo na última quinta-feira, trabalhou normalmente nesta sexta-feira, assim como Gilberto e Lucas Fernandes, recuperados de lesões musculares. O último, no entanto, não será utilizado contra o Cruzeiro e voltará a ser relacionado no dia 20, contra o Avaí.
Com 19 pontos, a equipe do Morumbi deixará a zona de rebaixamento se vencer a partida do próximo domingo.