Time voltou a ganhar e saiu da zona de rebaixamento

O Mito deixou o clube na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, em 17º lugar, com 11 pontos e sem vencer há seis jogos. Depois de sua demissão, o time ainda perdeu do Santos, sob o comando interino de Pintado. Dorival Júnior começou empatando diante do lanterna Atlético-GO, no Morumbi, e com derrota para a Chapecoense, em Santa Catarina. Mas encerrou o período de nove partidas sem vencer batendo Vasco e Botafogo, ficando no 1 a 1 ante o Grêmio e deixando a faixa de descenso - hoje a equipe está na 16ª posição, com 19 pontos.



Comissão técnica quase toda reformulada

Três dias antes da demissão de Ceni, o auxiliar inglês Michael Beale pediu para sair. Depois do desligamento do Mito, saíram nos dias seguintes o auxiliar francês Charles Hembert, o preparador físico José Mario Campeiz, o preparador de goleiros Haroldo Lamounier e até o ex-volante Pintado, que era auxiliar contratado pela diretoria. Chegaram com Dorival Júnior os auxiliares Lucas Silvestre (seu filho), o analista de desempenho Léo Porto, o preparador físico Celso Rezende e o preparador de goleiros Marquinhos Trocourt. Na última terça-feira, começou a trabalhar no clube ainda o coordenador científico Altamiro Bottino.

Arboleda e Jonatan Gomez estrearam

Contratados ainda com Rogério Ceni como técnico, o zagueiro equatoriano Arboleda e o meia argentino Jonatan Gomez estrearam logo no jogo seguinte à demissão do Mito, diante do Santos. Emendaram juntos uma sequência de cinco jogos como titulares até o último sábado, quando apenas o defensor começou a partida diante do Botafogo e o meia passou a ser reserva.

Chegaram mais três reforços

Depois que Ceni saiu, foi confirmada a contratação do zagueiro Aderllan, emprestado pelo Valencia e ainda sem estrear. O meio-campista Hernanes, procurado pelo próprio Mito para ser contratado no início do ano, acertou sua volta, e o meia-atacante Marcos Guilherme chegou sob indicação de Dorival Júnior - ambos já estrearam balançando as redes na vitória por 4 a 3 sobre o Botafogo, no sábado.

Rodrigo Caio, finalmente, decidiu ficar

Rogério Ceni passou seu último mês como técnico preocupado em perder Rodrigo Caio e, semanas após sua saída, o zagueiro esteve muito perto de jogar no Zenit, clube russo que estava disposto a pagar os 18 milhões de euros (quase R$ 68 milhões) estipulados como multa rescisória. Mas o próprio jogador já disse que não vai para a Rússia.

Cueva retomou seu bom futebol

Na reta final de Ceni como técnico, Cueva era uma dos mais vaiados pela torcida e estava há quatro meses sem participar de nenhum gol do time. O meia estava tão disposto a deixar o clube que, segundo Pintado, pediu para não ser relacionado contra o Santos, quando seria reserva. Mas, com Dorival Júnior, reencontrou seu futebol, voltou a dar assistências e, no último sábado, contra o Botafogo, até encerrou um jejum de quase cinco meses sem balançar as redes - foi elogiado mesmo perdendo pênalti no jogo.

Torcida retornou ao Morumbi

No último jogo do time com Rogério Ceni como técnico no Morumbi, 17.742 pessoas pagaram ingresso para ver o empate por 1 a 1 diante do Fluminense, em um domingo à tarde. Na semana passada, em uma segunda à noite, 51.511 pagantes formaram no estádio o maior público deste Brasileiro em outro 1 a 1, ante o Grêmio, e o recorde deve ser quebrado novamente pelos são-paulinos nesta quinta-feira, contra o Coritiba.

Quase metade da escalação mudou

Da escalação do último jogo com Rogério Ceni, na derrota para o Flamengo por 2 a 0 em 2 de julho, para o time que enfrenta o Coritiba nesta quinta-feira, Araruna, Lugano, Júnior Tavares e Wesley perderam espaço - Wesley, inclusive, negocia sua rescisão de contrato. Dorival Júnior vem apostando em Bruno na lateral direita, Arboleda na zaga, Edimar na esquerda (o lateral não tinha nem estreado com Ceni) e Hernanes entrou na escalação. E Marcinho, um dos remanescentes da base de Ceni, deve ser trocado em breve por Marcos Guilherme.