Desde a saída do Ilsinho em 2007, o São Paulo enfrenta uma maldição na lateral direita. A situação é dramática e dezenas de jogadores chegaram para suprir a posição. A lista de erros é grande, pois o clube trouxe muitas apostas e jogadores de baixo nível ou em fase ruim na carreira. Outros nomes estavam lesionados. Entre os laterais que poderiam ter vingado no passado recente: Maurinho (lesionado) e Jancarlos do Atlético-PR.
A lista dos dos laterais direitos que fizeram parte do elenco nos últimos anos: Reasco, Maurinho, Jackson, Joílson, Rafael, Eder Sciola, Jancarlos, Wagner Diniz, Alvaro González, Cicinho e Ilsinho (os dois voltaram em 2010 e 2011, mas não repetiram o mesmo desempenho das primeiras passagens), Edson Ratinho, Piris, Douglas, Lucas Farias, Luis Ricardo, Caramelo, Auro e Bruno.
As razões para o insucesso de várias contratações passa pela incapacidade da diretoria contratar bons jogadores nos últimos anos, mas também pelo perfil dos atletas. Sempre que algo dá errado no clube, podemos olhar para o passado e espelhar o que deu certo e porque foi bem sucedido. O Clube da Fé sempre foi a fábrica brasileira dos maiores laterais direitos.
Zé Teodoro, Cafu, Vitor, Zé Carlos, Belletti, Cicinho, Souza e Ilsinho foram os últimos laterais ou alas que deram certo no Tricolor. Em comum nesses jogadores, todos eram meia-atacantes de origem na formação e possuíam características ofensivas de velocidade com rápida recomposição tática. De 1985 pra cá são 20 anos de parâmetro com jogadores de perfis muito próximos.
Para fazer funcionar sem prejuízos defensivos, a cobertura do lateral que subia para o ataque sempre funcionou com o volante caindo na beirada do campo perfazendo uma linha de três tendo o lateral esquerdo do lado oposto quando o time agredia o adversário.
Lateral-lateral é uma função em desuso no futebol. Ou usa-se um volante na posição imitando o terceiro zagueiro, ou se escala um jogador com características de meia como atua Daniel Alves, Mariano e Marcos Rocha. Se o lateral do Atlético-MG for contratado, será o principal reforço do clube em 2017 suprindo uma deficiência de 10 anos.
Hoje no elenco do São Paulo, Bruno e Buffarini não reúnem as mínimas características da posição. O mais correto seria improvisar ali algum jogador que melhor se adapte às exigências do time. Defensivamente poderia ser Araruna, mas o Tricolor já perdeu bons volantes na improvisação, como Arouca e Jean. Outra opção viável poderia ser até Marcinho que avança bem e recompõe rapidamente.
Talvez a melhor opção para a lateral, enquanto não temos um de verdade, seja Militão. No jogo contra o Vitória no Morumbi, o jogador revelado na base atuou em todas as posições do campo – menos como centro-avante. Militão é excelente jogador e a zaga do São Paulo não possui entrosamento. Seriam dois coelhos em uma cartola.
Wender Peixoto
https://twitter.com/PeixotoWender
A lista dos dos laterais direitos que fizeram parte do elenco nos últimos anos: Reasco, Maurinho, Jackson, Joílson, Rafael, Eder Sciola, Jancarlos, Wagner Diniz, Alvaro González, Cicinho e Ilsinho (os dois voltaram em 2010 e 2011, mas não repetiram o mesmo desempenho das primeiras passagens), Edson Ratinho, Piris, Douglas, Lucas Farias, Luis Ricardo, Caramelo, Auro e Bruno.
As razões para o insucesso de várias contratações passa pela incapacidade da diretoria contratar bons jogadores nos últimos anos, mas também pelo perfil dos atletas. Sempre que algo dá errado no clube, podemos olhar para o passado e espelhar o que deu certo e porque foi bem sucedido. O Clube da Fé sempre foi a fábrica brasileira dos maiores laterais direitos.
Zé Teodoro, Cafu, Vitor, Zé Carlos, Belletti, Cicinho, Souza e Ilsinho foram os últimos laterais ou alas que deram certo no Tricolor. Em comum nesses jogadores, todos eram meia-atacantes de origem na formação e possuíam características ofensivas de velocidade com rápida recomposição tática. De 1985 pra cá são 20 anos de parâmetro com jogadores de perfis muito próximos.
Para fazer funcionar sem prejuízos defensivos, a cobertura do lateral que subia para o ataque sempre funcionou com o volante caindo na beirada do campo perfazendo uma linha de três tendo o lateral esquerdo do lado oposto quando o time agredia o adversário.
Lateral-lateral é uma função em desuso no futebol. Ou usa-se um volante na posição imitando o terceiro zagueiro, ou se escala um jogador com características de meia como atua Daniel Alves, Mariano e Marcos Rocha. Se o lateral do Atlético-MG for contratado, será o principal reforço do clube em 2017 suprindo uma deficiência de 10 anos.
Hoje no elenco do São Paulo, Bruno e Buffarini não reúnem as mínimas características da posição. O mais correto seria improvisar ali algum jogador que melhor se adapte às exigências do time. Defensivamente poderia ser Araruna, mas o Tricolor já perdeu bons volantes na improvisação, como Arouca e Jean. Outra opção viável poderia ser até Marcinho que avança bem e recompõe rapidamente.
Talvez a melhor opção para a lateral, enquanto não temos um de verdade, seja Militão. No jogo contra o Vitória no Morumbi, o jogador revelado na base atuou em todas as posições do campo – menos como centro-avante. Militão é excelente jogador e a zaga do São Paulo não possui entrosamento. Seriam dois coelhos em uma cartola.
Wender Peixoto
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