Aderllan conseguiu representar o torcedor do São Paulo, mesmo sem ser conhecido por ele. Ao receber a camisa 32, que usará a partir de agora, o zagueiro chorou. Zagueiro chora? No caso dele sim. São-paulino desde criança, ele revelou o motivo de sua emoção:
– Me dá até um nó na garganta. Nunca tivemos condições de ter uma camisa do clube. É difícil falar, dói.
Estou realizando um sonho de muita gente que quis que eu estivesse aqui – disse o zagueiro, que não vai dar a camisa da apresentação a nenhum amigo.
– Essa eu vou guardar. Todos os meus amigos são-paulinos têm a camisa.
Aderllan Leandro de Jesus Santos nasceu em Terra Nova, Pernambuco, no dia 9 de abril de 1989. Entre seus quatro e cinco anos de idade, começou a ouvir
– e não ver, porque não tinha televisão em casa – que o São Paulo de Telê Santana, Raí e companhia, ganhava todos os títulos.
– Eu falei: "Caramba, o São Paulo ganha sempre, então vou torcer para o São Paulo". Sofri depois com seis ou sete anos sem ganhar títulos, mas conquistamos o Paulista em 99, depois em 2000. Chorei na derrota para o Corinthians, na semifinal do Brasileiro em 98. Quem me conhece sabe que eu já sofri muito, mas fui muito feliz. Fui mais feliz do que triste – relembrou.
Na verdade, o zagueiro fez uma pequena confusão. O título paulista em cima do Corinthians ocorreu em 1998, e a derrota na semifinal no ano seguinte. Pouco importante para quem realiza agora um sonho inimaginável quando deixou o Salgueiro, ainda nas categorias de base.
– Apareceu o Gilberto Gaúcho, que hoje nem é mais empresário, e perguntou se eu queria fazer testes em Angola. Eu pensei que fosse brincadeira, ele perguntou se eu tinha passaporte, eu perguntei se identidade servia. Aí tirei o passaporte e fui para Portugal. Lá quebrei o pé, fiquei praticamente dois anos parado, mas graças a Deus deu tudo certo. Sempre conto minha história nos lugares onde chego, é bom lembrar de onde a gente veio.
O reforço não se apresenta no melhor dos momentos. Seu time do coração está na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, na zona do rebaixamento. Mas Aderllan acredita que a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, na última quarta-feira, foi apenas o primeiro passo da recuperação.
– Quando o São Paulo me ligou, eu pensei: "Chegou minha hora". O São Paulo estava precisando de mim e eu precisava do São Paulo. Eu não esperava uma proposta. Aceitei e estou aqui para trabalhar e tirar o São Paulo dessa situação porque ele não merece lutar contra rebaixamento. Só nós podemos tirar o São Paulo disso. Começamos ontem e vamos fazer isso o mais rápido possível.
Em relação à estreia, Aderllan, emprestado pelo Valencia até o fim de 2018, disse que treinou durante todo o período de férias e está à disposição. A comissão técnica ainda vai avaliar, entretanto, se ele será relacionado para a partida da próxima segunda-feira, contra o Grêmio, mais uma vez no Morumbi.
– Me dá até um nó na garganta. Nunca tivemos condições de ter uma camisa do clube. É difícil falar, dói.
Estou realizando um sonho de muita gente que quis que eu estivesse aqui – disse o zagueiro, que não vai dar a camisa da apresentação a nenhum amigo.
– Essa eu vou guardar. Todos os meus amigos são-paulinos têm a camisa.
Aderllan Leandro de Jesus Santos nasceu em Terra Nova, Pernambuco, no dia 9 de abril de 1989. Entre seus quatro e cinco anos de idade, começou a ouvir
– e não ver, porque não tinha televisão em casa – que o São Paulo de Telê Santana, Raí e companhia, ganhava todos os títulos.
– Eu falei: "Caramba, o São Paulo ganha sempre, então vou torcer para o São Paulo". Sofri depois com seis ou sete anos sem ganhar títulos, mas conquistamos o Paulista em 99, depois em 2000. Chorei na derrota para o Corinthians, na semifinal do Brasileiro em 98. Quem me conhece sabe que eu já sofri muito, mas fui muito feliz. Fui mais feliz do que triste – relembrou.
Na verdade, o zagueiro fez uma pequena confusão. O título paulista em cima do Corinthians ocorreu em 1998, e a derrota na semifinal no ano seguinte. Pouco importante para quem realiza agora um sonho inimaginável quando deixou o Salgueiro, ainda nas categorias de base.
– Apareceu o Gilberto Gaúcho, que hoje nem é mais empresário, e perguntou se eu queria fazer testes em Angola. Eu pensei que fosse brincadeira, ele perguntou se eu tinha passaporte, eu perguntei se identidade servia. Aí tirei o passaporte e fui para Portugal. Lá quebrei o pé, fiquei praticamente dois anos parado, mas graças a Deus deu tudo certo. Sempre conto minha história nos lugares onde chego, é bom lembrar de onde a gente veio.
O reforço não se apresenta no melhor dos momentos. Seu time do coração está na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, na zona do rebaixamento. Mas Aderllan acredita que a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, na última quarta-feira, foi apenas o primeiro passo da recuperação.
– Quando o São Paulo me ligou, eu pensei: "Chegou minha hora". O São Paulo estava precisando de mim e eu precisava do São Paulo. Eu não esperava uma proposta. Aceitei e estou aqui para trabalhar e tirar o São Paulo dessa situação porque ele não merece lutar contra rebaixamento. Só nós podemos tirar o São Paulo disso. Começamos ontem e vamos fazer isso o mais rápido possível.
Em relação à estreia, Aderllan, emprestado pelo Valencia até o fim de 2018, disse que treinou durante todo o período de férias e está à disposição. A comissão técnica ainda vai avaliar, entretanto, se ele será relacionado para a partida da próxima segunda-feira, contra o Grêmio, mais uma vez no Morumbi.
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