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Análise: Recomposição defensiva mais rápida, e meio campo fazem o São Paulo sair vitorioso

Ótimas atuações de Petros, Cueva e Jucilei, além de mais velocidade na recomposição defensiva, quebram jejum tricolor, mas medo de levar gols ainda empurra a equipe para trás

1 - Cueva e Pratto, que estão lá para decidir, o fizeram rapidamente.
2 - Jucilei e Petros, em ótima noite, lado a lado, armaram o time.
3 - A recomposição defensiva teve mais aplicação do que em outros jogos.
4 - O adversário era bastante limitado




Essas foram as razões essenciais da vitória do São Paulo por 1 a 0 sobre o Vasco, a primeira depois de nove jogos (41 dias). Com sofrimento, porque a cada minuto que passava, o medo de sofrer o empate era maior. Normal para quem vem levando uma pancada atrás da outra há três meses.

O gol logo no início teve a melhor participação de Wellington Nem, o desarme no campo de ataque, e um raro momento em que três jogadores do São Paulo executaram suas ideias à perfeição: o passe vertical de Petros, o arranque + assistência de Cueva e a finalização de Pratto.

Daí para frente, travado pela arbitragem de Wagner Reway, amante de dar faltas, o jogo correu com Jucilei e Petros no alto do pódio. Eles deixaram Wellington Nem e Cueva na cara do goleiro Martín Silva, mas as finalizações não foram boas.

Com a dupla em alto nível e Cueva participativo, liso, interessado, mais uma vez faltou ao São Paulo o jogo pelos lados. Marcinho, que substituiu Nem, machucado, ainda no primeiro tempo, acertou e apareceu pouquíssimo.

Ele costuma jogar melhor pela direita, mas ficou sempre na esquerda. O lateral-direito Bruno também errou demais, embora quase tenha feito um belo gol.

O argentino Jonatan Gómez, por sua vez, penou com a bola nos pés, mas, sem ela, foi importante na recomposição, que Dorival Júnior tinha a meta de melhorar. Tanto que quando ele saiu – talvez pelo risco da expulsão, já que ele tinha cartão amarelo, e o Vasco passou a atacar com Paulinho em seu setor – para a entrada de Cícero, restou ao torcedor rezar pelo apito final.

O São Paulo se defendeu com duas linhas de quatro bastante obedientes. Mesmo quando o Vasco acelerou, elas se formaram com rapidez. Méritos gerais, mas destaque para Gómez, nesse aspecto, e para a mexida do técnico. Edimar mostrou obediência total e, com a bola, foi inteligente. Tocou de primeira, arriscou pouco, só foi na boa.

A vitória, talvez, tire um pouco desse medo de sofrer gols. A missão nas próximas rodadas é ter mais estabilidade durante 90 minutos. O São Paulo mostra que, até readquirir uma condição ideal, não terá vergonha de se retrair e disputar cada bola com fome absoluta. É o caminho.

O próximo compromisso será na segunda-feira, dia 24, contra o Grêmio, às 20h, no Morumbi.

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