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Organizadas optam por apoiar São Paulo no momento e no futuro protestar sobre diretoria

Torcida promete incentivar time na porta do Morumbi, postura oposta ao protesto de 2016

As principais organizadas do São Paulo agendaram uma manifestação no portão principal do Morumbi nesta quarta-feira, antes do início da partida contra o Vasco, às 21h45, pelo Campeonato Brasileiro. Quem pensou em um protesto contra o time, que está na zona do rebaixamento na 18ª colocação na tabela, se enganou. Na verdade, a ideia é apoiar a equipe com uma recepção calorosa no mesmo estilo de quando o Tricolor disputa a Copa Libertadores.



A decisão foi tomada após uma reunião entre as cúpulas das torcidas na última sexta-feira (14). Na ocasião, foi combinado com as lideranças das sedes a postura de incentivo aos jogadores até a equipe se livrar matematicamente da possibilidade de ser rebaixada para a Série B do Nacional. Nesta quarta, a delegação tricolor deve ser recebida com sinalizadores, bateria e aplausos.

"Abraçamos a causa e vamos abraçar até o fim. Vamos apoiar. Quando atingir os 47 pontos e tirar o risco, aí sim, vamos fazer manifestação [contrária], a maior de todas", disse Henrique Gomes, o Baby, presidente da Independente.

A postura da organizada tem a ver com o protesto do dia 27 de agosto do ano passado, no CT da Barra Funda. Na ocasião, o local foi invadido enquanto o time treinava. Carlinhos, Michel Bastos e Wesley foram vítimas de agressão, as organizadas acusadas de comandarem o ato e o clube registrou um Boletim de Ocorrência por conta também do roubo de camisas e bolas. "Quem segurou o B.O. foi a gente. Aqui não tem manobra de torcedor 'nutella' e de politico", defendeu-se Henrique.

Na época, o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, colocou-se contrário às organizadas. Neste ano, a relação passou a ser mais cordial. Quando a caravana com cerca de 40 ônibus foi impedida pela polícia de ir para Campinas, o dirigente escreveu uma nota oficial para se solidarizar com os torcedores. "Que presidente não defenderia uma causa dessa? A gente é são-paulino, não tem mais nem menos, tem de lutar pelo São Paulo, que é o nosso maior patrimônio", explicou Henrique.

Entre os comuns, cresce o "Fora, Leco"

Por outro lado, a opinião pública elegeu o presidente do clube como o principal responsável pela situação do time, que soma apenas 12 pontos em 14 partidas disputadas nesta temporada. O fato de o mandatário ter eximido a diretoria de culpa ao justificar o momento ruim e a demissão de Rogério Ceni pesou na avaliação da torcida.

No último domingo (16), após a derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, a hashtag #ForaLeco ficou entre as mais citadas no Twitter. Torcedores também tentaram marcar por Facebook protestos contra o mandatário. "Não [vamos impedir], eles têm direito de protestar, ", disse Henrique, que preferiu não fazer uma avaliação de Leco à frente do São Paulo. "Não fui eu que coloquei eles lá dentro. Não vou avaliar porque se ganhar três, quatro jogos, tudo mundo se esquece disso", completou o presidente da Independente.

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