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Conselheiros querem interrogar o presidente Leco e diretor executivo de futebol, Vinícius Pinotti

O momento conturbado do São Paulo não fica restrito apenas ao time profissional. Os dirigentes do clube também são alvos de críticas internas. Os conselheiros de oposição devem entregar nesta semana duas petições para o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Pupo, de solicitação de reunião extraordinária. No caso, a ideia é questionar o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o diretor executivo de futebol, Vinícius Pinotti, para entender a situação da equipe nesta temporada e tirar algumas dúvidas sobre algumas ações do departamento de futebol.



Para que as petições tenham efeito, é necessário apresentar, pelo menos, 50 assinaturas de conselheiros. No caso, os opositores garantem já ter alcançado tal número. Os principais motivos de reclamação dos conselheiros são a demissão de Rogério Ceni, o contrato do ex-treinador, que tinha uma multa de R$ 5 milhões em caso de rompimento do acordo, e a quantidade de jogadores negociados.

Como publicou o UOL Esporte, Rogério Ceni tinha como advogado na época em que assinou o acordo Alexandre Pássaro, que também presta serviço ao clube, e a multa teria de ser paga nesta temporada de qualquer maneira. O São Paulo vai discutir com o ex-goleiro como será quitado o débito pelo fim do acordo. Os conselheiros de oposição querem convidar também o treinador e o inglês Michael Beale, que foi auxiliar-técnico de Ceni, para a reunião extraordinária.

Tal situação gerou descontentamento em pelos menos três áreas no São Paulo. Os insatisfeitos estão na diretoria, no Conselho de Administração e no Conselho Deliberativo. Como publicou o blog do Perrone, na atual direção, há quem acredite que foi um erro da antiga diretoria de futebol e do presidente Leco concordar com o pagamento de multa. Mas, nesse caso, não há barulho.

Já parte dos integrantes do conselho de administração mostra mais incômodo. A ala insatisfeita quer que Leco explique os motivos que levaram o clube a aceitar a inclusão da multa e pretende sugerir ao presidente que seja definido um padrão para os próximos contratos de treinador. Não é usual o clube estipular multas contratuais para seus técnicos. Os antecessores de Ceni demitidos receberam indenizações de um mês de salário. O sucessor dele, Dorival Júnior, tem previsão de multa equivalente a dois meses de pagamentos.

Há também quem queira informações sobre o afastamento de Pintado da comissão técnica da equipe principal. Também seria pedido um balanço financeiro sobre as recentes vendas e contratações de jogadores. A medida é vista pela situação como meramente política.

Existem ainda integrantes do Conselho de Administração que não ficaram satisfeitos por saberem das últimas mudanças no departamento de futebol depois que os fatos já haviam sido consumados. A tese é de que eles só podem colaborar com o presidente se emitirem suas opiniões antes de tais medidas serem adotadas. Porém, os mais próximos a Leco discordam. Afirmam que se atos referentes ao departamento de futebol forem alvos de discussões, haverá lentidão nas ações. O clube poderia ser prejudicado.

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