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Pintado diz que Cueva não quis ir ao clássico contra o Santos para ser reserva

Afastado da comissão técnica, ex-auxiliar diz que peruano estava descontente, queria sair do clube e preferiu não viajar do que ficar no banco no clássico do último domingo

Retirado da comissão técnica do São Paulo, o ex-auxiliar Pintado disse que não relacionou Cueva para o clássico diante do Santos, no último domingo, porque o meia se recusou a ficar no banco de reservas. Interino depois da demissão de Rogério Ceni, até o início do trabalho de Dorival Júnior, ele decidiu tirar o peruano da equipe titular, e revelou a conversa que teve com ele.



– O Cueva tinha uma ideia de sair do São Paulo, víamos ele um pouco descontente no dia a dia, isso ficou muito claro para nós. O rendimento não era mais do jogador que chegou ao São Paulo, e a ideia era que o Jonatan Gómez, com uma cumplicidade e uma parceria legais com o Lucas Pratto, pudesse nos dar isso no jogo. O Cueva iria para o jogo, mas não iria iniciar. Foi uma decisão técnica. Quanto a não viajar, foi uma opção dele, que preferiu não ficar no banco – disse Pintado, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Segundo Pintado, seu plano era segurar pelo menos o empate no primeiro tempo e colocar Cueva na etapa final, contra adversários cansados. O colombiano Copete abriu o placar para o Santos nos minutos finais da primeira metade do jogo.

– Comentei que ele tinha tudo para decidir o jogo no segundo tempo na Vila, com uma estratégia para utilizar sua velocidade, desde que ele estivesse disposto a ajudar e com a cabeça no São Paulo. Não dá para pedir por favor a um jogador para jogar no São Paulo – disparou.

A decisão de afastar Pintado da equipe principal foi tomada em conjunto pela diretoria com o novo técnico Dorival Júnior, que escalou Cueva como titular no treino desta terça-feira.

O departamento de futebol do Tricolor ofereceu a Pintado participar do projeto de integração entre as categorias de base e o time principal. Ele ainda não sabe se vai aceitar.

– Estou tentando esfriar a cabeça um pouco para ver o que vai acontecer. Quando cheguei ao São Paulo, no ano passado, uma das primeiras ideias era que eu fizesse parte dessa ligação do profissional com a base. O São Paulo agora entende que isso é necessário, o próprio Dorival conviveu com isso no Santos. Vamos juntar as ideias para ver se o projeto vai acontecer – afirmou Pintado, que também negou qualquer problema de relacionamento com Rogério Ceni e seus auxiliares estrangeiros, o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert.

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