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Perfil do São Paulo para zagueiros não condiz com sua grandeza – por Wender Peixoto

O torcedor não gosta de ouvir ou ler críticas sobre as contratações da diretoria, pois acredita fielmente na capacidade do clube trazer bons jogadores. No entanto, os últimos meses e anos mostram que o São Paulo vende soluções e contrata incógnitas; vende como time grande e compra como pequeno. Reflexo: três anos dos últimos cinco evitando rebaixamento.



A diretoria tem errado ao trazer jogador fracassado do último clube que o atleta atuou, e com histórico duvidoso. O insucesso acontece em 90% dos casos desse modelo adotado. O alto risco apostado em jogadores contestados, rebaixados ou dispensados não resultou em êxito dentro de campo. Defesa é setor de segurança para o time

João Filipe, Roger Carvalho, Lúcio, Dória, Maidana, Edson Silva, Paulo Miranda, Renato Silva, Douglas, Luiz Eduardo, Antônio Carlos, Juninho e outros são sequencias de zagueiros contestados contratados pelo clube nos últimos anos. O resultado: inúmeros gols bizarros sofridos ao estilo pelada de churrasco, goleadas e eliminações. Duro, mas realidade.

O Tricolor tem histórico comprovado na contratação de zagueiros promissores e na montagem de ótimas defesas. Miranda (um dos melhores zagueiros do Brasileiro 2004), Lugano (revelado no Nacional do Uruguai) e Rhodolfo são exemplos de acertos. Por quê? O clube trazia jovens com tradição de formação ou defensores sólidos em seus respectivos times. Se apostou nomes alguma vez, foi em grande momento com time campeão, nunca estando em crise.

O grande São Paulo não contrata refugo de time inferior no Brasil ou no exterior. Definição de jogador refugo: encostado, dispensado e rodado ou com histórico de lesão. Na defesa é fundamental trazer jogadores que resolvam, principalmente estando em crise. O clube está carente de zaga sólida desde 2011 após a saída do Miranda. Nada contra os jogadores, mas quem assina e contrata.

Não se trata de contratar gastando R$ 50 milhões em zagueiros, mas traçar um perfil mínimo de mercado para defensores que ao menos sejam regulares em seus respectivos clubes e confiáveis. Apoiar contratações é válido, mas a diretoria queima três cartuchos para acertar um e sempre repetindo o mesmo modelo fracassado sem minimizar riscos. Lyanco saiu pelo mesmo preço fixado do Aderlan, somando o valor do empréstimo, e salário três vezes menor.

A diretoria e Leco não deveriam contratar dúvidas para a zaga. Todavia, que Aderlan Santos seja bem vindo ao clube, tenha sorte e sucesso demonstrando dentro de campo ser bom zagueiro de exceção à regra durante o empréstimo pelo qual o clube pagará R$ 3 milhões ao Valência.

Wender Peixoto
https://twitter.com/PeixotoWender

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