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Rodrigo Caio é vendido ao Zenit

Por Ricardo Flaitt

No São Paulo, tudo parece em construção e já é ruína. Quando o discurso se alicerçava em que não se venderia mais nenhum jogador, eis que o elenco sofreu mais uma baixa. Agora foi a vez de Rodrigo Caio abandonar o barco tricolor e zarpar em direção à Rússia, para jogar no Zenit, que aceitou pagar, à vista, os 18 milhões da multa contratual, valor equivalente a R$ 67,3 milhões.



Com 23 anos e 1,82m, Rodrigo Caio já conta em seu currículo passagens pela Seleção Brasileira nas categorias sub-20, sub-21 e sub-23 até chegar, na era Tite, à principal.

Não é a primeira vez que os russos investem no zagueiro. A primeira tentativa ocorreu em novembro de 2016, quando os russos ofereceram 14 milhões de euros. Na época, Rodrigo Caio estava ainda mais em alta, com uma medalha de campeão olímpico de futebol estampada no peito e pelo bom futebol apresentado durante o torneio.

Depois da primeira investida dos russos, no final do ano passado, a diretoria tratou de iniciar negociações para ampliar o tempo do contrato até 2021, proporcionar aumento salarial, que chegou à ordem de R$ 400 mil e aumentar a multa de 14 para os 18 milhões. Renovação que só foi consumada em março de 2017.

Se por um lado, o combalido São Paulo encherá a burra de dinheiro, em contrapartida, como futebol depende de elenco para estabelecer resultados, a saída de Rodrigo Caio expõe um grave problema no São Paulo, que não consegue segurar seus jogadores a ponto de, já em julho, proporcionar ao técnico a estabilidade para o desenvolvimento de um trabalho, um padrão, uma identidade.

A diretoria do São Paulo parece mesmo não ter flair play com os seus treinadores.

Prova disso é que, no início do ano, o São Paulo contava com os zagueiros Maicon, Lyanco, Breno, Lucão, Douglas, Lugano e Rodrigo Caio. Entre vendidos e emprestados, dos sete defensores, restaram apenas dois: Lugano e Douglas. A situação só não ficou ainda mais crítica porque os dois sobreviventes se somaram aos recém incorporados Militão (que está mais para volante) e a incógnita Arboleda.

A pergunta que se desdobra é: – Conseguirá, Dorival, estabelecer um padrão tático com um elenco que muda a cada uma ou duas rodadas do Brasileirão?

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