Um dia depois de ter demitido Rogério Ceni do cargo de técnico do São Paulo, o presidente clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, finalmente expôs suas razões. Numa entrevista coletiva de 14 minutos, Leco reduziu o maior ídolo do clube a um "novato", afirmou que a diretoria "não teve nenhuma responsabilidade" no fracasso da primeira experiência de Ceni como treinador e negou ter usado a imagem do ex-goleiro para se reeleger presidente.
Os três argumentos são contestáveis.
1) Sete meses atrás, durante a apresentação de Rogério Ceni como técnico, Leco afirmou estar "seguro de que ele [Rogério] está totalmente preparado para essa função";
2) O São Paulo se transformou numa porta giratória constantemente aberta para a entrada e saída de jogadores. Só neste ano saíram 22 jogadores e chegaram 15;
3) O "plano de governo" apresentado por Leco na campanha à reeleição tem um capítulo dedicado ao papel de Rogério Ceni na "reconstrução da identidade do futebol do São Paulo".
Leco deve saber o que faz ao se colocar numa posição de enfrentamento aberto com o sujeito que conquistou incontáveis títulos, anotou 131 gols (sendo goleiro) e tem mais de 900 jogos como capitão do São Paulo. E deve estar preparado para as reações.
No termômetro imperfeito das redes sociais, o presidente do São Paulo apanhou de tricolores e "antis". Os são-paulinos não gostaram de ver seu maior ídolo tratado com desprezo. Os demais se juntaram para defendê-lo, algo que nunca havia acontecido nos 25 anos em que Ceni usou luvas.
Por fim, a entrevista de Leco deixa um recado perigoso para Dorival Júnior ou quem quer que seja o próximo técnico: o presidente não erra, a diretoria não erra, e o culpado pelo fracasso será sempre e unicamente o treinador, ainda que ele seja o maior ídolo da história do São Paulo Futebol Clube.
Os três argumentos são contestáveis.
1) Sete meses atrás, durante a apresentação de Rogério Ceni como técnico, Leco afirmou estar "seguro de que ele [Rogério] está totalmente preparado para essa função";
2) O São Paulo se transformou numa porta giratória constantemente aberta para a entrada e saída de jogadores. Só neste ano saíram 22 jogadores e chegaram 15;
3) O "plano de governo" apresentado por Leco na campanha à reeleição tem um capítulo dedicado ao papel de Rogério Ceni na "reconstrução da identidade do futebol do São Paulo".
Leco deve saber o que faz ao se colocar numa posição de enfrentamento aberto com o sujeito que conquistou incontáveis títulos, anotou 131 gols (sendo goleiro) e tem mais de 900 jogos como capitão do São Paulo. E deve estar preparado para as reações.
No termômetro imperfeito das redes sociais, o presidente do São Paulo apanhou de tricolores e "antis". Os são-paulinos não gostaram de ver seu maior ídolo tratado com desprezo. Os demais se juntaram para defendê-lo, algo que nunca havia acontecido nos 25 anos em que Ceni usou luvas.
Por fim, a entrevista de Leco deixa um recado perigoso para Dorival Júnior ou quem quer que seja o próximo técnico: o presidente não erra, a diretoria não erra, e o culpado pelo fracasso será sempre e unicamente o treinador, ainda que ele seja o maior ídolo da história do São Paulo Futebol Clube.
VEJA TAMBÉM
- Tricolor escalado para o jogo contra o Barcelona-EQU
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje
- Veja como assistir Barcelona-EQU vs São Paulo ao vivo