O São Paulo vai disputar a Copa São Paulo de Juniores e, muito provavelmente, as primeiras rodadas do Campeonato Paulista sem marcas estampadas em suas camisas.
Terça-feira pela manhã, a diretoria se reuniu com executivos da LG. A idéia era oficializar a renovação do contrato, que termina na quarta, mas a multinacional sul-coreana alterou a proposta na “hora H” e irritou os tricolores, que decidiram começar 2009 sem acordo de patrocínio.
Durante as conversas, a LG sinalizou que vinha sendo afetada pela crise econômica mundial. Com isso, clube e empresa fecharam, verbalmente, um contrato de um ano de duração, no valor de R$ 18 milhões – o atual é de R$ 16 milhões.
Nessa fase de transição, a LG também bancaria a construção de um centro de convenções, no valor aproximado de R$ 3 milhões, localizado no Morumbi Concept Hall, setor do estádio são-paulino destinado aos negócios, que já comporta uma megaloja, um bar e, a partir de janeiro, terá também uma livraria.
Entretanto, a LG disse que devido à queda das vendas, não poderia bancar esse acordo. Ofereceu um contrato de três anos, sem reajuste (R$ 16 milhões anuais), com a construção do empreendimento.
A mudança irritou o São Paulo, que já não estava satisfeito com a dificuldade de se relacionar com o patrocinador. O presidente Juvenal Juvêncio optou por não ceder ao que consideram pressão de última hora.
– O São Paulo sempre foi criterioso para negociar. Por mais que um patrocínio seja importante, não podemos ser reféns de uma situação como essa – afirmou Júlio Casares, vice-presidente de comunicações do clube, interceptado pela reportagem do LANCE! após um dos encontros.
A LG foi notificada de que, a partir de quinta-feira, todas as alusões à empresa serão retiradas do Morumbi e dos centros de treinamento: placas de publicidade, painéis de fundo para entrevistas e outras referências.
O clube acredita que sua postura vai determinar uma posição de comando na negociação, e deverá voltar a conversar com empresas como Emirates e Philips, que já manifestaram interesse em parcerias com o hexacampeão.
POR QUE NÃO DEU CERTO?
LG
Era última opção do São Paulo, mas havia topado um contrato de um ano, com reajuste de R$ 2 mi e a construção de um centro de convenções. Na hora de assinar a renovação, recuou, ofereceu vínculo por três anos sem reajuste e irritou o Tricolor. Uma reaproximação não é impossível, mas é improvável.
Emirates
Estava no páreo com a LG, mas além de abusar dos intermediários na negociação, exigia direitos sobre o nome do Morumbi. A diretoria não admite retirar o Cícero Pompeu de Toledo. O São Paulo admite reiniciar conversas com a empresa, que investiria na adaptação do estádio à Copa do Mundo de 2014.
Samsung, AOC e Philips
Não chegaram perto do valor ambicionado pelo São Paulo. Crise mundial foi o argumento. A primeira deve fechar com o Palmeiras por cerca de R$ 10 mi.
Manga será valorizada
Não é só o logotipo da LG que irá sumir das camisas do São Paulo em 2009. A Fast Shop, que estampava as mangas tricolores, automaticamente também tem o vínculo encerrado.
A marca havia sigo negociada pela multinacional, uma espécie de “co-patrocínio”. O Tricolor deseja ganhar mais dinheiro com o espaço.
– Ela será preservada. Ou ficará em branco, ou terá uma marca própria, sem ligação necessária com o patrocinador principal – afirmou Júlio Casares, vice de comunicações.
Houve conversas com empresas como a Volkswagen, sem evoluções. O patrocinador da manga deverá ser um dos negociados pelo departamento de marketing, que vende cotas de parceria correspondentes aos benefícios oferecidos, como camarotes e ações de marketing conjuntas.
A crise econômica também prejudicou esse projeto do São Paulo.
Terça-feira pela manhã, a diretoria se reuniu com executivos da LG. A idéia era oficializar a renovação do contrato, que termina na quarta, mas a multinacional sul-coreana alterou a proposta na “hora H” e irritou os tricolores, que decidiram começar 2009 sem acordo de patrocínio.
Durante as conversas, a LG sinalizou que vinha sendo afetada pela crise econômica mundial. Com isso, clube e empresa fecharam, verbalmente, um contrato de um ano de duração, no valor de R$ 18 milhões – o atual é de R$ 16 milhões.
Nessa fase de transição, a LG também bancaria a construção de um centro de convenções, no valor aproximado de R$ 3 milhões, localizado no Morumbi Concept Hall, setor do estádio são-paulino destinado aos negócios, que já comporta uma megaloja, um bar e, a partir de janeiro, terá também uma livraria.
Entretanto, a LG disse que devido à queda das vendas, não poderia bancar esse acordo. Ofereceu um contrato de três anos, sem reajuste (R$ 16 milhões anuais), com a construção do empreendimento.
A mudança irritou o São Paulo, que já não estava satisfeito com a dificuldade de se relacionar com o patrocinador. O presidente Juvenal Juvêncio optou por não ceder ao que consideram pressão de última hora.
– O São Paulo sempre foi criterioso para negociar. Por mais que um patrocínio seja importante, não podemos ser reféns de uma situação como essa – afirmou Júlio Casares, vice-presidente de comunicações do clube, interceptado pela reportagem do LANCE! após um dos encontros.
A LG foi notificada de que, a partir de quinta-feira, todas as alusões à empresa serão retiradas do Morumbi e dos centros de treinamento: placas de publicidade, painéis de fundo para entrevistas e outras referências.
O clube acredita que sua postura vai determinar uma posição de comando na negociação, e deverá voltar a conversar com empresas como Emirates e Philips, que já manifestaram interesse em parcerias com o hexacampeão.
POR QUE NÃO DEU CERTO?
LG
Era última opção do São Paulo, mas havia topado um contrato de um ano, com reajuste de R$ 2 mi e a construção de um centro de convenções. Na hora de assinar a renovação, recuou, ofereceu vínculo por três anos sem reajuste e irritou o Tricolor. Uma reaproximação não é impossível, mas é improvável.
Emirates
Estava no páreo com a LG, mas além de abusar dos intermediários na negociação, exigia direitos sobre o nome do Morumbi. A diretoria não admite retirar o Cícero Pompeu de Toledo. O São Paulo admite reiniciar conversas com a empresa, que investiria na adaptação do estádio à Copa do Mundo de 2014.
Samsung, AOC e Philips
Não chegaram perto do valor ambicionado pelo São Paulo. Crise mundial foi o argumento. A primeira deve fechar com o Palmeiras por cerca de R$ 10 mi.
Manga será valorizada
Não é só o logotipo da LG que irá sumir das camisas do São Paulo em 2009. A Fast Shop, que estampava as mangas tricolores, automaticamente também tem o vínculo encerrado.
A marca havia sigo negociada pela multinacional, uma espécie de “co-patrocínio”. O Tricolor deseja ganhar mais dinheiro com o espaço.
– Ela será preservada. Ou ficará em branco, ou terá uma marca própria, sem ligação necessária com o patrocinador principal – afirmou Júlio Casares, vice de comunicações.
Houve conversas com empresas como a Volkswagen, sem evoluções. O patrocinador da manga deverá ser um dos negociados pelo departamento de marketing, que vende cotas de parceria correspondentes aos benefícios oferecidos, como camarotes e ações de marketing conjuntas.
A crise econômica também prejudicou esse projeto do São Paulo.
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