Leco aumentou as dívidas do clube em quase 20% arrecadando R$ 111 milhões com vendas de jogadores em 2016. 2017 segue o mesmo roteiro com amadorismo e arrogância. Leco e Pinotti seguem comendo frango e arrotando caviar. Dizem-se modernos, mas passam vergonha. Pior: são incapazes de autocrítica. Perderam a chance de aplicar um choque de gestão apostando na ótima base, sem precisar gastar em contratações custosas por três anos. Os clubes que não venderam a base estão em alta.
O São Paulo parece os viciados da cracolândia. Vende tudo o que tem valor para conseguir entorpecentes, e depois não consegue largar as drogas. Jogadores importantes saem, mas Cícero, Bruno, Wesley, Wellington Nem e Thiago Mendes seguirão no elenco conturbando o ambiente. O clube monta time e faz laboratório no Brasileiro para disputar o Paulistão, todos os anos. O campeonato brasileiro não perdoa, destelha os amadores.
Pela enésima vez temos um desmanche, reformulação, falta de planejamento, contratações no desespero, crise interna e técnico questionado. Alguém lembra o último gol de escanteio, falta ou jogada trabalhada em progressão? O São Paulo não tem identidade, não possui marca. Os jogadores não chutam, a bola queima no pé, não há cobrador de falta. Os mesmos métodos de gestão prosseguem enfraquecendo o clube nos gramados. Não se consegue resultados diferentes fazendo as mesmas coisas.
Pinotti negou que o São Paulo vende jogador para quitar dívidas, mas “limpar” o elenco. Então, por que vende? O clube assinou atestado de incapacidade gerencial no futebol. Ninguém explica nada. Há total desrespeito com o torcedor. É impossível acreditar que trabalham pelo bem do clube, caso contrário os responsáveis viriam se defender. Após R$ 121 milhões em vendas, qual é a situação financeira? Cadê a transparência? Existem verdadeiros presunçosos sanguessugas nas alamedas do Morumbi destruindo o clube. E, grande parte dos conselheiros é o real inimigo nas sombras, pois compactuam.
O São Paulo nunca foi assim. O clube se tornou popular, organizado e o mais arrojado da capital desde Leônidas, Sastre, construção do Morumbi, Careca, décadas de 80 e 90, 2005. Modernidade sempre foi símbolo SPFC. Na década de 80 o São Paulo ultrapassou o Palmeiras em torcida investindo e mantendo times fortes, ganhando. O perigo de o São Paulo passar de gigante à grande chegou e o médio se aproxima.
Pesquisas mostram uma queda percentual da torcida são-paulina. As três últimas medições apontam o São Paulo abaixo de 8% no país. Entre as crianças é pior, porque o clube não conquista títulos de expressão há muito tempo. Na faixa entre 10 e 18 anos qual é o atrativo para se torcer pelo São Paulo, além da influência familiar e a história do clube? Toda essa lama que o São Paulo está fazendo e atolando reflete no maior patrimônio que um clube de futebol pode ter: a criança de hoje é o torcedor de amanhã.
Parte da torcida também precisa acordar. Algumas pessoas criticam e acusam de político ou torcedor rival quem rasga o véu da verdade sobre a podridão existente no clube. Perseguir quem mostra a realidade é blindar a mentira e a mediocridade. Se a diretoria está trazendo reposições agora não seria por planejamento, mas forte pressão e medo de cair. Enquanto toda a coletividade são-paulina não despertar que hoje não existe o São Paulo temido de outrora, nada mudará. Humildade é fundamental para crescer.
Em outubro, Leco completará dois anos na presidência. Desde 1970, todos os presidentes do São Paulo venceram títulos e chegaram em finais com 24 meses de clube. Menos Leco, que deveria trabalhar para comemorar suas conquistas para o São Paulo ao invés de postar jantar de comemoração de 25 anos atrás com pompa no seu Twitter. E, falando em conquista, o que Leco tem feito para o Metrô chegar ao Morumbi? Nada pelo torcedor povão, e proibiu a venda dos ingressos de arquibancada nas bilheterias do Morumbi.
Em dois anos dessa gestão passaram pelo profissional do São Paulo 110 jogadores – haja comissão! –, considerando entradas, saídas e retornos. Leco transformou o clube em loja de atletas de futebol. Como montar time competitivo assim? Leco já acumula números para se esquecer. Na era dos pontos corridos, em começo de Brasileiro, o São Paulo tem o pior aproveitamento dos pontos, de clube rebaixado com 37%, e o recorde de derrotas.
Deixo uma questão de reflexão para os leitores. Por que jogadores protagonistas passam pelo São Paulo – Luís Fabiano, Jadson, Ganso, Kardec, Michel, Maicon e outros –, jogam em alto nível por seis meses no clube e depois pensam em sair? Técnicos importantes, idem. Profissionais cotados não permanecem em locais desorganizados, onde pessoas entram e saem a todo o momento. Jogadores abaixo como Kieza e Neilton preferem ir para clubes menores.
Até o próximo desmanche, reformulação e trocas de técnicos – duas vezes por ano até 2020 – se nada mudar.
Wender Peixoto
Twitter: https://twitter.com/PeixotoWender
O São Paulo parece os viciados da cracolândia. Vende tudo o que tem valor para conseguir entorpecentes, e depois não consegue largar as drogas. Jogadores importantes saem, mas Cícero, Bruno, Wesley, Wellington Nem e Thiago Mendes seguirão no elenco conturbando o ambiente. O clube monta time e faz laboratório no Brasileiro para disputar o Paulistão, todos os anos. O campeonato brasileiro não perdoa, destelha os amadores.
Pela enésima vez temos um desmanche, reformulação, falta de planejamento, contratações no desespero, crise interna e técnico questionado. Alguém lembra o último gol de escanteio, falta ou jogada trabalhada em progressão? O São Paulo não tem identidade, não possui marca. Os jogadores não chutam, a bola queima no pé, não há cobrador de falta. Os mesmos métodos de gestão prosseguem enfraquecendo o clube nos gramados. Não se consegue resultados diferentes fazendo as mesmas coisas.
Pinotti negou que o São Paulo vende jogador para quitar dívidas, mas “limpar” o elenco. Então, por que vende? O clube assinou atestado de incapacidade gerencial no futebol. Ninguém explica nada. Há total desrespeito com o torcedor. É impossível acreditar que trabalham pelo bem do clube, caso contrário os responsáveis viriam se defender. Após R$ 121 milhões em vendas, qual é a situação financeira? Cadê a transparência? Existem verdadeiros presunçosos sanguessugas nas alamedas do Morumbi destruindo o clube. E, grande parte dos conselheiros é o real inimigo nas sombras, pois compactuam.
O São Paulo nunca foi assim. O clube se tornou popular, organizado e o mais arrojado da capital desde Leônidas, Sastre, construção do Morumbi, Careca, décadas de 80 e 90, 2005. Modernidade sempre foi símbolo SPFC. Na década de 80 o São Paulo ultrapassou o Palmeiras em torcida investindo e mantendo times fortes, ganhando. O perigo de o São Paulo passar de gigante à grande chegou e o médio se aproxima.
Pesquisas mostram uma queda percentual da torcida são-paulina. As três últimas medições apontam o São Paulo abaixo de 8% no país. Entre as crianças é pior, porque o clube não conquista títulos de expressão há muito tempo. Na faixa entre 10 e 18 anos qual é o atrativo para se torcer pelo São Paulo, além da influência familiar e a história do clube? Toda essa lama que o São Paulo está fazendo e atolando reflete no maior patrimônio que um clube de futebol pode ter: a criança de hoje é o torcedor de amanhã.
Parte da torcida também precisa acordar. Algumas pessoas criticam e acusam de político ou torcedor rival quem rasga o véu da verdade sobre a podridão existente no clube. Perseguir quem mostra a realidade é blindar a mentira e a mediocridade. Se a diretoria está trazendo reposições agora não seria por planejamento, mas forte pressão e medo de cair. Enquanto toda a coletividade são-paulina não despertar que hoje não existe o São Paulo temido de outrora, nada mudará. Humildade é fundamental para crescer.
Em outubro, Leco completará dois anos na presidência. Desde 1970, todos os presidentes do São Paulo venceram títulos e chegaram em finais com 24 meses de clube. Menos Leco, que deveria trabalhar para comemorar suas conquistas para o São Paulo ao invés de postar jantar de comemoração de 25 anos atrás com pompa no seu Twitter. E, falando em conquista, o que Leco tem feito para o Metrô chegar ao Morumbi? Nada pelo torcedor povão, e proibiu a venda dos ingressos de arquibancada nas bilheterias do Morumbi.
Em dois anos dessa gestão passaram pelo profissional do São Paulo 110 jogadores – haja comissão! –, considerando entradas, saídas e retornos. Leco transformou o clube em loja de atletas de futebol. Como montar time competitivo assim? Leco já acumula números para se esquecer. Na era dos pontos corridos, em começo de Brasileiro, o São Paulo tem o pior aproveitamento dos pontos, de clube rebaixado com 37%, e o recorde de derrotas.
Deixo uma questão de reflexão para os leitores. Por que jogadores protagonistas passam pelo São Paulo – Luís Fabiano, Jadson, Ganso, Kardec, Michel, Maicon e outros –, jogam em alto nível por seis meses no clube e depois pensam em sair? Técnicos importantes, idem. Profissionais cotados não permanecem em locais desorganizados, onde pessoas entram e saem a todo o momento. Jogadores abaixo como Kieza e Neilton preferem ir para clubes menores.
Até o próximo desmanche, reformulação e trocas de técnicos – duas vezes por ano até 2020 – se nada mudar.
Wender Peixoto
Twitter: https://twitter.com/PeixotoWender
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