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São Paulo FC , o inimigo do planejamento - por torcidaSPFC

2016. Time montado às pressas, com desconfiança. Técnico estrangeiro. Chegamos às semifinais da Libertadores e fomos eliminados injustamente (ao meu ver) pelo Nacional. Entretanto, o torcedor estava feliz com o São Paulo. Time compacto, raçudo, sabia o que fazia em campo. O elenco era bem enxuto e tínhamos o Brasileiro pela frente ainda. O que aconteceu? DESMONTAMOS O TIME. Perdemos Ganso, Centurion, Calleri e depois outros jogadores fundamentais para a campanha, como Kelvin. Perdemos, inclusive, o técnico. Como o elenco era enxuto e o Tricolor perdeu muitos pontos no início do brasileiro, só restava pensar na próxima temporada. Em outras palavras, ao contrário dos outros times, o São Paulo tinha meio ano para se planejar para o ano seguinte.



Qual seria o certo? Corrigir os erros de 2016, contratar jogadores para jogar pelo menos até dezembro de 2017, manter esse time e só vender jogadores quando HOUVER peça de reposição.

A diretoria apostou no Rogério Ceni como técnico. Este, por sua vez, pensou num time com um atacante fixo e dois atacantes rápidos do lado do campo, com um substituto para cada. Nossa maior deficiência era o goleiro, a lateral-esquerda, reserva para zaga e os atacantes pela ponta.

Contratamos um goleiro meia-boca (Sidão), NÃO CONTRATAMOS um lateral-esquerdo (Buffarini foi improvisado na esquerda e Júnior Tavares seria o reserva), apostaríamos em David Neres e Luís Araújo pelas pontas e contaríamos com a experiência do Wellington Nem. Além disso, teríamos Neílton na quarta opção. Rogério Ceni trouxe Cícero também porque gosta muito do jogador e pediu um volante alto (Jucilei).

Time planejado para 2017: Sidão, Buffarini, Rodrigo Caio, Maicon, Bruno, Jucilei, Thiago Mendes, Cueva, Luis Araújo, Gilberto e David Neres. Reservas: Dênis, Junior Tavares, Lugano, Lyanco, Wellington, Cícero, Neílton, Chavez, Shaylon.

Passados QUATRO MESES, a diretoria QUEBROU o esquema do Rogério Ceni. Vendeu os dois atacantes velozes (Luis Araújo e David Neres), dispensou Neílton, vendeu Lyanco. Vejam, o clube teve metade inteira do ano passado para manter um time e já desmontou o esquema do técnico em 4 MESES. Lá se foi todo o entrosamento, forma de jogar e planejamento. Soma-se a isso a decaída do Cueva e a insistência do técnico em jogadores que não correspondem (Lucão, Cícero, etc) , temos o resultado: mais um ano sendo coadjuvantes.

Enquanto isso, times com elencos fracos (como Chapecoense e Ponte) conseguem competir com a gente, planejando elencos baratos, mas com continuidade (por exemplo, a Ponte bateu o pé para ficar com o Fernando Bob e o Sport bateu o pé e comprou o Rogério).

O São Paulo precisa voltar a ser aquele clube EXEMPLO de organização e planejamento. Eis algumas sugestões ao clube:

I) Contratar jogadores ou emprestar até 31/12 do ano seguinte. Chega de perder jogador no meio do ano (na janela de junho).

II) Só vender jogador com mais de 24 anos. Nossas promessas, que muito podem dar ao clube, são vendidas prematuramente. Além de não nos trazer títulos, ainda geram menos que poderiam gerar.

III) Só vender jogador com peça de reposição. Dos 4 jogadores de lado de campo que iniciou o ano, vendemos três. Só estamos com Wellington Nem (e porque não é nosso, senão teriam vendido já). Nem clube amador faz isso.

IV) REPETIR formações. No começo do ano, havia um rodízio para todos “terem oportunidades”. Resultado: o time não se entrosou e agora temos que vender jogador porque o elenco é muito grande para uma competição.

V) Por fim, parar de tratar o clube como CASA DE REABILITAÇÂO. Breno, Douglas, Dênis, Lucão, Wesley etc são jogadores que não deram certo e PONTO FINAL. Que se recuperem em outros clubes.

Infelizmente, esse ano é outro ano perdido (com sorte, chegamos a uma Libertadores de forma sofrida). Temos que nos planejar já pensando em 2018. Renovar contrato dos jogadores principais, contratar nas posições carentes (como zaga e lateral-esquerda), negociar os lixos irrecuperáveis (Lucão, Douglas, Wesley), vender as enganações (Rodrigo Caio), dar chance a quem merece (Lugano) e repetir o time. Assim, em 2018, teremos um time competitivo e entrosado para finalmente voltarmos a gritar o que estamos acostumados: É campeão!

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